A elevada procura por imóveis residenciais para locação levou Florianópolis e São José a liderar a alta dos aluguéis no país, no acumulado de 12 meses até junho, segundo a pesquisa FipeZap+. Florianópolis teve a maior alta entre as capitais, 27,53% no período, e a vizinha São José registrou a maior alta geral no país, 31,88%. Entre as capitais, a segunda maior variação acumulada foi em Goiânia, 25,46% e a terceira, Curitiba, 20,64%.
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No primeiro semestre deste ano, a capital de SC teve alta de 18,6% e, no mês de junho, de 2,95%. Em São José, a variação mensal chegou a 5,13%. Outra cidade de SC com dados disponibilizados pelo FipeZap+ hoje é Joinville, que teve retração de -1,37% na média dos aluguéis em junho e alta acumulada de 24,26% em 12 meses.
Entre as cidades pesquisadas com dados disponíveis, a alta média em junho dos aluguéis alcançou 1,58%, no acumulado do primeiro semestre subiu 9,49% e em 12 meses, 12,8%.
Segundo o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) na Grande Florianópolis, Marcos Alcauza, são várias as razões para a escassez de imóveis para locação em Florianópolis e região. A lista inclui lançamentos insuficientes para o crescimento populacional devido à limitação do plano diretor, queda de lançamentos de edifícios durante a recessão (2015 e 2016), alta procura atual por profissionais porque muitas pessoas em home office estão escolhendo morar em Florianópolis, desistência da compra de imóvel próprio devido ao aumento dos juros e volta das aulas presenciais nas universidades.
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Além disso, Marcos Alcauza cita a insegurança jurídica porque foi aprovada uma lei que, durante a pandemia impede a retomada do imóvel caso o inquilino não pague aluguel. O setor espera que essa lei seja revertida em breve porque a economia praticamente voltou ao normal no país.
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