Clubes do Brasil aceleram criação de sociedades anônimas do futebol (SAFs) para virarem empresas e ajustarem suas finanças. Entre negócios e propostas, Ronaldo Nazário pagou R$ 400 milhões pelo Cruzeiro de MG em dezembro e o Vasco informou que 70% da sua futura SAF foi negociada para o fundo 777 Partners, dos EUA por R$ 700 milhões. O Figueirense, de Florianópolis, um dos clubes mais tradicionais do Brasil, constituiu a sua SAF e nesta quinta-feira anuncia o primeiro crowdfunding do futebol brasileiro.

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Esse fundo visa captar R$ 5 milhões e cada investidor não qualificado (pessoa física) pode aportar até R$ 10 mil, o equivalente a mil ações. Segundo o presidente do clube, Norton Boppré, os recursos serão destinados para a formação de novos talentos e participação do time na série C do Campeonato Brasileiro.

O montante a ser arrecadado vai corresponder a 5% da Figueirense SAF. Para essas iniciativas, o clube conta com assessoria da consultoria internacional Alvares & Marsal. A aquisição de ações deverá ser feita na plataforma Bloxs.

A propósito, crowdfunding é um tipo de investimento coletivo para financiar negócios com o objetivo de obter uma valorização futura. No Brasil, foi regulamentada em 2017. 

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