Neste ano, a Secretaria de Estado da Educação lançou diversos programas voltados aos professores visando melhores condições de trabalho e impacto positivo na qualidade da educação. Um prevê bonificação anual de R$ 3 mil para professores que se esforçam para reduzir o número de atestados médicos e, assim, estarem mais presentes nas aulas. A pasta já registra redução no número de atestados. Levantamento apurou que em outubro houve redução de 70% em indicadores dessa área considerando servidores ACT’s (com contratos temporários) e efetivos.

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Essa é uma mudança importante porque o professor da disciplina mais presente na sala de aula significa continuidade do ensino de qualidade para os conteúdos específicos. Além disso, o programa de bônus para professores vai aquecer a economia das cidades.  

Quarta-feira (19) o governador Jorginho Mello, a secretária Luciane Ceretta e outras autoridades lançaram a Escola Estadual para Formação de Professores e Gestores (Foto: Roberto Zacarias, Secom)

– A análise dos dados comprova que Santa Catarina está diante de um fenômeno raro no setor público: menos afastamentos, menos perdas, mais presença, mais economia e mais valorização. O programa de bonificação não é apenas um incentivo, é uma política pública que já está alterando comportamentos, fortalecendo e melhorando indicadores pedagógicos e trazendo impacto econômico mensurável – destaca o governador Jorginho Mello.
 
A secretaria informa que são cerca de 47 mil professores em sala de aula aptos a receber esse benefício. A previsão é que esse bônus pode colocar R$ 141 milhões na economia estadual por ano, caso todos tenham direito por cumprirem os critérios. Se metade dos professores alcançarem a meta, o programa vai pagar R$ 70 milhões por ano.  

A secretaria apurou que entre os professores efetivos, houve redução de 72% no número de atestados de até três dias em outubro enquanto setembro houve estabilidade. No grupo de professores ACTs houve uma queda de 60% no total de atestados em outubro e de 34% em setembro. Além disso, houve também um recuo de -19,7% em licenças para tratamento de saúde em setembro e de -16,8% em outubro.

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– Cada professor que permanece em sala de aula garante continuidade pedagógica, regularidade para os estudantes e mais qualidade no processo de ensino e aprendizagem. Os números mostram que estamos avançando na construção de uma educação pública mais forte, presente e valorizada – assegura a secretária de Estado da Educação, Luciane Bisognin Ceretta.
 
Na avaliação da secretária, o pagamento de bonificação fortalece a economia das cidades porque é um recurso que vai resultar em consumo local, movimentando a atividade econômica e fortalecendo as famílias catarinenses.

Ela afirma que é uma política que valoriza quem faz a educação acontecer e devolve resultados concretos para toda a sociedade. A expectativa é de resultados com maior aprendizado dos alunos, que aparecerão em indicadores positivos.

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