Distribuidora de gás natural de Santa Catarina, a SCGás decidiu investir no desenvolvimento social, econômico e ambiental de comunidades lindeiras, ou seja, aquelas que são vizinhas de unidades operacionais da companhia. Com a nova marca “Um gás para o social”, vai destinar 0,25% da sua margem para colaborar com comunidades que têm desafios sociais e ambientais. O programa conta com R$ 500 mil para investimentos.
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Neste primeiro ano, serão apoiadas comunidades de Tubarão e Gaspar. Para ter assessoria metodológica nessa área, a companhia contratou a Fundação Avina, que atua nessa área de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em 20 países.
Para a contratação de projetos sociais, a empresa lançou um edital, que pode receber inscrições até o dia 6 de agosto. Os projetos poderão ser implantados a partir de setembro. Em Tubarão, será contemplado o Bairro da Guarda, e em Gaspar, o Bairro Margem Esquerda. Para serem inscritos, os projetos devem ser focados nas comunidades indicadas, propor soluções aos desafios locais com expectativa de continuidade de ações e dentro do orçamento disponível, explica a SCGás.
Além de impactar diretamente na economia, pelo fornecimento de gás natural para atividades produtivas, serviços e para residências, a SCGás pode fazer mais, usando metodologia adequada, avalia o presidente da companhia, Willian Anderson Lehmkuhl. A decisão de buscar o suporte da Fundação Avina tem como objetivo contar com metodologia e acompanhamento de uma instituição experiente nessa área de desenvolvimento social e ambiental.
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Para investir no social, a SCGás atualizou a sua norma de gestão NGE-015, que trata sobre esse tema. Os recursos de 0.25% da margem bruta são relativos ao ano anterior aos projetos. A norma também deixou claro como pode ser a adesão a leis federais, de limite de 9% com base em declaração de renda pelo lucro real. Nesse caso, os projetos podem contar com recursos liberados com base nas leis Rouanet, do Audiovisual, de Incentivo ao Esporte. E também aos Fundos Nacional do Idoso e da Infância e Adolescência, mais os Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde (Pronas) e de Atenção Oncológica (Pronon).