Nunca Blumenau vacinou tão poucos moradores contra o vírus influenza, que provoca a gripe. Mesmo com os ambulatórios gerais e pronto-atendimentos da cidade lotados de pacientes com doenças respiratórias, só um em cada três integrantes de grupos prioritários procurou a proteção até o dia 1º de junho.

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Nesta semana, Santa Catarina liberou as doses disponíveis para todos os moradores, mas a baixa procura entre os mais vulneráveis preocupa. Quadros de gripe podem evoluir para síndromes graves, internações e até mortes.

Só 27,6 mil pessoas com mais de 60 anos haviam tomado a vacina até semana passada em Blumenau, metade do público estimado na cidade. Entre as crianças, 5,3 mil foram vacinadas — no ano passado, 24 mil receberam a dose. Apenas 661 gestantes buscaram a imunização neste ano, um quarto das 2,6 mil de 2021. Até mesmo entre os trabalhadores da saúde a cobertura está baixa (56,4%).

Houve dois sábados de mobilização pelas vacinas, ampliação de horários, divulgação… E o resultado ainda não veio.

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— Não é so Blumenau, esta é uma das piores campanhas de vacinação da década no Brasil. É um problema geral — avalia o secretário de Promoção da Saúde, Marcelo Lanzarin.

Para ele, a ascensão de movimentos antivacina durante a pandemia de Covid-19 têm responsabilidade sobre o mau resultado. Apesar da liberação para todos os públicos, a prefeitura ainda pretende executar ações com foco em idosos e crianças.

Para vacinar-se contra a gripe, basta procurar uma unidade de saúde com sala de vacina ativa entre as que a prefeitura de Blumenau listou. Pessoas acima de 12 anos não precisam respeitar o intervalo de 15 dias entre aplicação das vacinas contra gripe e Covid-19.

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Com ambulatórios lotados, Blumenau nunca vacinou tão pouco contra a influenza

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