Hospitais, ambulatórios e postos de saúde de Blumenau vivem uma sobrecarga, neste mês de maio, que lembra os dias mais tensos da pandemia de Covid-19. A comparação é do secretário de Promoção da Saúde, Marcelo Lanzarin. Uma combinação de epidemia de dengue, aumento dos casos de coronavírus, influenza e falta de médicos para o trabalho faz os pacientes esperarem várias horas por atendimento.

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Blumenau suspendeu as consultas eletivas das unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) a partir desta segunda-feira (16), liberando a agenda. Receitas para medicamentos de uso contínuo estão sendo prorrogadas para evitar que pacientes desloquem-se aos postos. Boletins da Covid-19 voltaram a ser divulgados diariamente devido à alta de casos.

— Não é exclusividade de Blumenau. É a primeira vez que estamos vivendo uma epidemia de dengue em Santa Catarina. E ela veio junto com a Covid-19 e a influenza — afirma Lanzarin.

Na sexta-feira (13), o Hospital Santo Antônio informou que a espera por atendimento na emergência pode chegar a oito horas para adultos e 12 horas na unidade pediátrica. A sobrecarga, segundo nota da casa de saúde, teria relação com a falta de médicos em unidades básicas, como os ambulatórios gerais.

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Lanzarin admite que há falta de profissionais, especialmente nos turnos da tarde e da noite em dias de semana. Mas diz que a sobrecarga afeta também a rede particular. Ambulatório da Unimed e pronto-atendimento do Hospital Santa Catarina registram demanda acima da média, segundo o secretário.

Hoje a secretaria está trabalhando com 28 vagas de médicos não preenchidas. Na próxima sexta-feira (20) ocorre mais uma chamada pública para contratação de médicos em Blumenau. Enquanto isso, a prefeitura trabalha para homologar resultados do último concurso público, que permitirá a contratação de efetivos.

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Saúde de Blumenau vive sobrecarga por combinação de dengue, Covid-19 e influenza

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