Quando as chapas à eleição da Subseção Blumenau da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram inscritas, a primeira análise — inclusive da coluna — era de que o candidato da oposição, Rodrigo Soethe, não teria vida fácil. Para chegar à vitória, na noite de quinta-feira (25), o advogado precisaria interromper a hegemonia do grupo que vinha comandando a Ordem nas últimas gestões e fazer frente a uma aliança entre alas de advogados antes adversárias na cidade. União que gerou descontentamentos e acabou impulsionando a candidatura oposicionista.

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A atual presidente, Maria Teresinha Erbs, abriu mão da reeleição para concorrer a secretária-geral da OAB Santa Catarina — ela foi eleita na chapa vencedora de Cláudia Prudêncio. O arranjo interno para construir a sucessão, com a candidatura de Marcelo Duran, deixou sequelas no grupo que, em eleições recentes, votou em bloco.

A oposição percebeu o racha e atraiu apoios. Estavam com Soethe, por exemplo, os ex-presidentes César Wolff, Eliana Zimmermann e José Elvas de Aquino Neves. O eleito recebeu 947 votos contra 782 de Duran. Chamaram atenção também os 118 votos nulos e 93 brancos.

Soethe terá como vice, na gestão 2022-2024, a advogada Patrícia Ribas Athanázio Hruschka. A chapa vencedora também é formada pelo tesoureiro Harry Ern Júnior, a secretária-geral Adriane Gratsch Thiem e o secretário-geral-adjunto Everton Freygang.

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— Todo mundo trabalhou muito, foi o grupo que ganhou. Os advogados estavam ansiosos por algo diferente, queriam ter uma opção. A gente deu essa opção — comemorou Soethe.

Os planos da gestão incluem incrementar a participação dos advogados em eventos e atividades na sede da OAB Blumenau. Soethe diz que pretende reduzir a dependência da Seccional, em Florianópolis, e gerir a entidade com maior autonomia, ouvindo os profissionais da região.

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Como o advogado Rodrigo Soethe levou a oposição à vitória na eleição da OAB Blumenau

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