Depois de cinco temporadas sem sucesso na Série C, o Figueirense, pelo menos, já deve saber o que não fazer para 2026. Isso se quiser efetivamente brigar pelo acesso à Série B na próxima temporada. A escolha do treinador é um dos fatores mais importantes. Determina, por exemplo, a qualidade e o perfil das contratações, que vão dar o desenho final do time. Também determina a personalidade e a ambição da equipe.
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Na realidade, o Figueirense dos cinco anos perdidos na Série C errou muito mais do que acertou. A única temporada em que a equipe teve alguma chance de acesso foi 2022. Era um time modesto, com alguns bons jogadores, como Bassani e Oberdan, e com um ótimo comando técnico de Júnior Rocha – o mesmo que agora dirige o Caxias, líder da primeira fase da Terceirona.
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Fazendo um breve histórico, o Figueirense teve em 2021, um time remendado durante a temporada, que foi reforçado na reta final da primeira fase, numa parceria com a LA Sports e que não classificou; depois teve o ano relativamente bom em 2022, ficando por um gol da classificação e acesso à Série B, com Júnior Rocha; em 23, a equipe esteve por uma bola de rebaixar o Figueirense para a Série D; em 2024 e 2025 o roteiro foi muito parecido, com times que deixaram o Figueirense sempre mais próximo do Z4 do que do G8, apesar do alívio vir antes da última rodada.
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Foram 10 técnicos, entre efetivos, interino e emprestado, em 5 temporadas (Jorginho, em 2021; Júnior Rocha, em 2022; Cristóvão Borges, Roberto Fonseca e Paulo Baier, em 2023; João Burse e Rodrigo Carpegiani, em 2024; e Thiago Carvalho, Pintado e Elio Sizenando, em 2025).
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A temporada 2026 já começou. O Figueirense precisa entender assim. Qualquer escolha agora já vai impactar no sucesso ou no insucesso do próximo ano. A escolha do técnico é determinante. A primeira missão é ganhar a Copa Santa Catarina e garantir uma vaga na Copa do Brasil 2026, que vai trazer recursos financeiros, calendário e um pouco de autoestima, tão necessária para o Figueirense.
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