As lições para o Figueirense no empate com o Guarani

Acima da discussão sobre a valorização do ponto do Figueirense diante do Guarani – se é ponto somado ou se o empate representa pontos perdidos – tem que haver uma análise sobre o que deu certo e o que deu errado na partida em Campinas.

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O que não deu certo na atuação do Figueirense

O primeiro tempo do Figueirense foi muito ruim. O time não conseguia jogar e nem mesmo marcar o Guarani. Tentava sair com ligação direta e bolas longas, mas na verdade devolvia a bola para o adversário e dava muito espaço no meio de campo. O jogo do Guarani ia parar na área do Figueirense o tempo inteiro.

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Bola longa também precisa ser trabalhada. É um recurso que pode ser bastante útil, mas precisa estar muito treinado e definido. Ligação direta não é chutão. O Figueirense também não marcou os volantes do Guarani e não fechou a porta na segunda linha de quatro pelo lado do campo.

Jogar com um a menos é sempre um problema. Jhony Douglas tomou cartão amarelo aos 39 e no lance seguinte fez outra falta para amarelo. Faltou consciência e responsabilidade. E não é a primeira vez. O técnico Pintado falou que vai conversar com o grupo e é uma conversa muito necessária.

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A linha de cinco defensiva foi uma boa sacada do técnico Pintado na volta para o segundo tempo. É algo que pode ser pensado para algumas partidas, principalmente fora de casa. O time poderia atuar num 5 4 1.

Confira imagens de Guarani 0 x 0 Figueirense

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A linha de cinco reflete em outros dois aspectos positivos da noite do Figueirense em Campinas. O primeiro deles é terminar mais um jogo sem tomar gols. Aos poucos, aquele time que tomava dois ou três gols por partida vai ficando para trás. O segundo ponto é a boa estreia de Roger Felippo, na zaga. Foi firme na marcação e até ajudou na saída de bola.

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E não é possível falar de pontos positivos do Figueirense sem citar a bela atuação de Igo Gabriel. O goleiro defendeu pênalti e fez outras defesas importantes na segunda etapa para garantir o 0 x 0 e aparecer com uma boa sombra para Fabrício, numa briga pela posição que é possível ocorrer nos próximos jogos. Fabrício deve seguir titular, mas sem direito a mais erros.

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Por fim, Felipe Augusto de centroavante é uma boa opção às atuações fracas de Kayke e Marlyson. É um jogador que tem movimentação, bom controle de bola, que sabe usar o corpo e que sabe fazer gols.