A palavra para classificar a atuação e a derota de 0 x 2 do Figueirense neste domingo é “fraca”. Primeiro porque o time nem sequer competiu. O Mirassol dominou do início ao fim. Mesmo quando o Figueirense teve mais a bola, era o Mirassol que dominava o jogo.

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O Figueirense teve em campo muito jogadores que esperavam pela bola e poucos que lutavam para recuperar a posse dela e impedir as articulações do adversário.

O técnico Júnior Rocha preferiu escalar um time sem Zé Mário e sem Andrew. Pra uma equipe que já não tinha Oberdan, suspenso, pesou. Pelo menos Zé Mário tinha que estar, para fazer o time construir mais desde a saída de bola. Mas com a outra ausência, que era Gustavo Ramos, deveria ter saído com Andrew também.

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Mas além das escolhas da escalação, muitos jogadores contribuíram para esta atuação “fraca”: Marlyson, Luizinho, Léo Artur, Clayton, Muriel e até Serginho – pra começar uma lista. O meio de campo tinha que ser mais agressivo. O primeiro gol do Mirassol mostra isso. Mesmo postado na defesa, o Figueirense foi muito frouxo na marcação. O time paulista ficou à vontade para jogar, para ter a posse e fazer o jogo ao seu ritmo.

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A derrota foi natural. O primeiro gol do Mirassol demorou a sair até. O Figueirense vai ter que repensar algumas opções. O técnico Júnior Rocha precisa usar uma frase conhecida no futebol: “escale os melhores”. Um dos exemplos é o zagueiro Kadu, que já passou da hora de entrar no lugar de Luis Fernando. Outro é Bassani, que pode jogar até no lugar de Léo Artur. Bassani mostrou mais uma vez que tem que jogar.