Discutir a mudança para os três zagueiros é minimizar os pecados do Avaí em Curitiba. O time praticamente ofereceu ao Paraná a vitória.

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O mais indicado era manter a equipe que foi bem na estreia diante do Náutico. Mas o primeiro tempo na capital paranaense foi bom. O Avaí dominou o jogo, não correu riscos, e o goleiro que trabalhou foi Alisson, do Paraná. O lado esquerdo funcionava com Capa solto e Valdívia caindo por ali.

Faltou um pouco de agressividade, porque o Avaí não acertava os cruzamentos e os passes do meio para os atacantes.

A volta para a segunda etapa marcou a mudança no jogo. O técnico do Paraná, adiantou seus laterais e bloqueou as subidas dos alas do Avaí. Com isso, e mais o cansaço de alguns jogadores como Bruno Silva e Renato, o Leão não chegava mais. E as correções não apareceram, nem dos atletas em campo, nem do banco de reservas. O Avaí passou a dar também espaços no meio de campo. Começou a tomar pressão e foi caindo de rendimento minuto a minuto. O segundo tempo foi do Paraná.

Aos 35 minutos Geninho mexeu muito mal, dando demonstração clara que queria somente segurar o placar em 0 x 0. O Paraná percebeu e aumentou a pressão. O Avaí não tinha nenhuma alternativa de saída para o ataque, chamando ainda mais o time adversário.

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O castigo veio aos 40, com a trapalhada na área entre Betão e Sallinas, que resultou no gol contra, que deu os três pontos ao Paraná.

Era jogo pra vencer, mas o Avaí acabou por merecer o castigo e a derrota.

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