É uma realidade que o Figueirense tem que encarar. O rebaixamento é quase certo. O clube está pendurado pela matemática, mas pode ver até mesmo os números confirmarem esta queda à Série C nesta rodada 37.
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O jogo em Caxias foi uma loucura. Com um roteiro imprevisível para aqueles 10 minutos finais, entre os 40 e os 50 do segundo tempo, já com os acréscimos da arbitragem. A derrota para o Juventude veio depois que a vitória esteve muito perto.
O primeiro tempo foi morno, amarrado, mesmo com o Juventude melhor. O Figueirense não tinha força no meio de campo – fruto de escolhas erradas do técnico Jorginho – e errava demais no ataque. O Juventude com um pouco mais de qualidade teria saído na frente. Teve três chances pra isso. O Figueirense teve apenas uma.
As mexidas para o segundo tempo, abriram ainda mais o meio de campo alvinegro, mas tornaram o ataque mais perigoso também. O Figueirense foi melhor na segunda etapa até fazer o seu gol, aos 40 minutos.
O técnico Pintado também abriu o Juventude e o jogo ficou um ataque contra defesa dos dois lados, sem proteção e organização no meio de campo dos dois times. Cada ataque era um susto, um lance de gol, para o Figueirense ou para o Juventude.
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Até que veio o gol do Figueirense – nem lance irregular. A bola claramente saiu e a arbitragem não viu. Nem o assistente, nem o árbitro tiveram competência para ver o que todo mundo viu. Um erro gravíssimo. O Figueirense fez o gol e parecia que ia vencer, que ia sobreviver.
Aí veio a inacreditável falha de Rodolfo Castro, aos 42 minutos. Imperdoável e inaceitável para um goleiro que já havia mostrado qualidade em outros momentos nesta campanha. Ele jogou a vitória heroica pelo ralo e destruiu moralmente o Figueirense. O Juventude forçou um pouco mais e acabou virando o jogo aos 49.
Agora o Figueirense precisa de um milagre dos outros times e resultados, porque, os dele, ele mesmo não tem feito em campo. O rebaixamento está por um fio.