Foi um baile de abertura de carnaval em pleno Orlando Scarpelli. O Figueirense tirou o Avaí pra dançar. Desde o começo do jogo mostrou mais organização, mais disposição, e teve também mais qualidade. Coletivamente e individualmente o Figueirense foi muito superior. O placar de 4 x 1 conta o exato tamanho da vitória no clássico.

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O técnico Junior Rocha é um dos grandes vitoriosos deste clássico. Acertou o time com a presença de Uesley Gaúcho no meio e invertendo as posições de Jhon Cley e Kauê, com o primeiro aberto na ponta direita e o segundo jogando por dentro. O time começou num 4 1 4 1 e pressionando bastante a saída de bola do Avaí.

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O Avaí não soube sair dessa pressão. Dependia muito de Bruno Silva e Jean Cléber pra marcar e para construir. Na frente eram quatro atacantes esperando a bola chegar. Faltou participação e jogo coletivo. O Avaí ficou sempre esperando o brilho individual. Nem as mexidas de Eduardo Barroca corrigiram esse defeito.

No segundo tempo, outro fator fez a diferença. A parte física do Figueirense acima do Avaí fez o time jogar em boa intensidade até o final. O Avaí morreu fisicamente. Até as mudanças feitas por Junior Rocha foram bem-feitas neste sentido. O time se renovou fisicamente.

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O quarto gol foi a assinatura perfeita para a atuação do Figueirense. Ao som do olé que vinha da arquibancada, o Figueirense tocou e envolveu até chegar ao toque final de Clayton. Um golaço e que deu o toque final de beleza no show alvinegro.