O árbitro catarinense Ramon Abatti Abel foi o grande protagonista do final de semana do Campeonato Brasileiro. Foi o grande vilão ao deixar de marcar um pênalti claríssimo para o São Paulo no maior jogo da rodada, o clássico entre São Paulo x Palmeiras, no Morumbis.

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O lance ocorre já no segundo tempo, aos 6 minutos, com o placar em 2 x 0 para o São Paulo. Tapia, do São Paulo, é atropelado dentro da área de defesa do Palmeiras, por Allan. O atleta do Palmeiras escorrega e derruba o jogador do São Paulo que estava em condições de marcar o terceiro gol do tricolor. Um pênalti muito claro, que foi sonegado por Ramon Abatti Abel e não corrigido pela omissão do VAR, que era o desconhecido Ilbert Estevam da Silva. Um dos erros mais evidentes de todo Campeonato Brasileiro.

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Os dois ex-árbitros que comentam na Globo e na ESPN foram unânimes em relação ao pênalti não marcado a favor do São Paulo. Paulo César de Oliveira, na Globo, disse que foi “muito pênalti” e Carlos Eugênio Simon, na ESPN, ressaltou que “sem querer é falta. Dentro da área é pênalti”.

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Não bastasse, Ramon Abatti Abel deixou de expulsar o meio-campo Andreas Pereira depois de entrada por cima da bola, que varreu a canela do também meio-campo Marco Antônio, do São Paulo. Mais uma vez, o VAR foi omisso. Foi o segundo erro grave de Ramon, que, é óbvio, impactou no resultado do jogo, a virada do Palmeiras.

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Ramon Abatti Abel vive péssima fase, mas segue apitando os jogos mais importantes do Campeonato Brasileiro. No meio da semana, fez uma arbitragem muito ruim em Flamengo 0 x 0 Cruzeiro, errando critérios, amarrando o jogo, errando cartões evidentes, e irritando as duas equipes. Seguir sendo escalado, mesmo em péssimo momento, impacta no Departamento de Arbitragem, com o diretor Rodrigo Cintra – um novato na direção da Comissão, que nunca foi referência na arbitragem nacional e sequer teve carreira internacional.

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Ramon Abatti Abel deveria pedir um tempo e refletir. Talvez estudar mais, vendo jogos internacionais. O árbitro jamais pode se achar o senhor da regra do futebol – ele precisa, na realidade, ser um servidor da regra. Jamais pode também fazer sua regra em campo, ponderando o jogo de acordo com o seu gosto. Ramon subiu muito rápido e ganhou escudo Fifa. No meio do ano fez boa participação na Copa do Mundo de Clubes e está cotado para a Copa do Mundo 2026. Mas o sucesso parece ter subido à cabeça. Seguindo com erros graves e arbitragens ruins, corre o risco de ficar de fora.

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