A arte quem tem ajudado muita gente a trabalhar a tristeza, a depressão, durante esta pandemia. Aliás, tem uma frase atribuída ao autor Alexandre Reis que diz o seguinte: “A arte é uma corda bem comprida, trançada para resgatar pessoas afundadas em abismos”. 

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E é justamente o que ela está fazendo com o seu Valmor Prello, de 60 anos, morador da Cidade Alta, em Forquilhinha, no Sul do Estado. Ele está desempregado, não conseguiu se aposentar ainda, tem depressão há anos e a pandemia intensificou a tristeza dele. Então, Valmor buscou ajuda no Caps (Centro de Atenção Psicosocila) da cidade e resolveu transformar a dor em criatividade. 

Valmor Prello
Valmor Prello (Foto: Divulgação)

Agora ele tem um sonho: embelezar o bairro pintando postes, paradas de ônibus e arrumando jardins. Aliás, já colocou a mão na massa, como você vê nas imagens. Ele nos conta que essa iniciativa está o ajudando muito a sair da depressão – e quer agora incentivar outras pessoas a fazerem algo pela própria comunidade. 

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Valmor Prello
Valmor Prello (Foto: Divulgação)

Para comprar os materiais, e espalhar sua arte pelas ruas, seu Valmor recebeu uma pequena ajuda do município – mas, segundo ele, foi coisa pouca, provavelmente por causa da pandemia. Ele precisa de mais apoio – de tintas, principalmente. Se você acha que pode colaborar, ligue para o (48) 99954-8156. Ah: ele não tem whatsapp.

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