Telas de proteção e operários já são vistos nos arredores da antiga Casa Royal, no Centro de Blumenau. A edificação na esquina da rua 7 de Setembro com a Namy Deeke vai começar a ser demolida em breve para dar lugar a um complexo multiuso, que reunirá um prédio com apartamentos, escritórios, gastronomia, entretenimento e até um hotel de luxo. A coluna já havia antecipado em 2022 os futuros planos para o espaço.
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O investimento está estimado em R$ 200 milhões e será liderado pela Torresani, tradicional incorporadora da cidade, que assumiu o projeto. A empresa decidiu preservar as raízes do local, mantendo o nome do complexo como Casa Royal. O prazo para a conclusão das obras ainda não foi divulgado.
Serão 42 mil metros quadrados de área construída, divididos em duas torres. Uma delas terá mais de 200 apartamentos de 30 a 75 metros quadrados, além de 85 escritórios voltados a profissionais de diferentes áreas. Essa estrutura também terá um mini-shopping interno, com opções de gastronomia, conveniência e uma praça pública integrada ao entorno.
Imagens inéditas revelam como será o futuro complexo
O outro prédio ficará reservado para um hotel de alto padrão com mais de 120 quartos, auditório para eventos com capacidade para 200 pessoas e três pavimentos de estacionamento rotativo com mais de 300 vagas. Essa estrutura também servirá de apoio para o Teatro Carlos Gomes.
O presidente da Torresani, Valter Torresani, diz que a empresa está trazendo para o empreendimento um padrão de urbanismo alinhado com o que há de mais atual no mundo. No caso de Blumenau, a proposta casa com a ideia de um “centro vivo” e com o conceito de “cidade de 15 minutos” – moradia com acesso rápido a serviços essenciais (trabalho, saúde, lazer, educação) a no máximo 15 minutos a pé ou de bicicleta.
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Veja fotos do espaço atualmente
A antiga Casa Royal iniciou atividades em 1931 e, no início, revendia e consertava motocicletas, bicicletas, aparelhos de rádio e máquinas de costura, entre outros equipamentos. Mais tarde, passou a revender também carros e caminhões, tornando-se referência no ramo de vendas de automóveis e símbolo de inovação para a época.
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