A Schumann, tradicional rede catarinense de lojas de móveis e eletrodomésticos, ganhou fôlego para reestruturar o negócio. Credores aceitaram as condições propostas pela empresa para renegociação de dívidas e aprovaram, em assembleia realizada em abril, o plano de recuperação judicial apresentado pela varejista.

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Com a decisão, a juíza Aline Mendes de Godoy, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia, homologou o plano, concedendo a recuperação judicial à Schumann. A sentença foi publicada no último dia 28.

A rede havia entrado com pedido de recuperação judicial em maio do ano passado para renegociar dívidas, à época, calculadas em R$ 133 milhões, a maior parte com fornecedores. Foi a segunda vez em um intervalo de cerca de 10 anos que a Schumann recorreu à Justiça para conseguir proteção contra credores.

A recuperação judicial envolve também a Gasil, empresa do mesmo grupo que em 2019 comprou a Multisom, rede gaúcha de lojas de eletrônicos e instrumentos musicais. Impactos provocados pela pandemia de Covid-19 motivaram o pedido.

A Schumann chegou a ter mais de 80 lojas em 72 cidades da região Sul do país, mais de um milhão de clientes e faturamento na casa dos R$ 300 milhões, de acordo com informações que constam em documentos do processo.

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Fonte: 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2024 – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)

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