Empresa busca renegociar dívidas de R$ 133 milhões (Foto: Arquivo NSC Total)
A Schumann, tradicional rede catarinense de lojas de móveis e eletrodomésticos, ganhou fôlego para reestruturar o negócio. Credores aceitaram as condições propostas pela empresa para renegociação de dívidas e aprovaram, em assembleia realizada em abril, o plano de recuperação judicial apresentado pela varejista.
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Com a decisão, a juíza Aline Mendes de Godoy, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia, homologou o plano, concedendo a recuperação judicial à Schumann. A sentença foi publicada no último dia 28.
A rede havia entrado com pedido de recuperação judicial em maio do ano passado para renegociar dívidas, à época, calculadas em R$ 133 milhões, a maior parte com fornecedores. Foi a segunda vez em um intervalo de cerca de 10 anos que a Schumann recorreu à Justiça para conseguir proteção contra credores.
A recuperação judicial envolve também a Gasil, empresa do mesmo grupo que em 2019 comprou a Multisom, rede gaúcha de lojas de eletrônicos e instrumentos musicais. Impactos provocados pela pandemia de Covid-19 motivaram o pedido.
A Schumann chegou a ter mais de 80 lojas em 72 cidades da região Sul do país, mais de um milhão de clientes e faturamento na casa dos R$ 300 milhões, de acordo com informações que constam em documentos do processo.
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Quem são as maiores empresas do varejo de SC
Fonte: 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2024 – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
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Grupo Pereira (Comper e Fort Atacadista): 16ª posição no ranking (17ª em 2022). Vendas de R$ 13,2 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Havan: 17ª posição no ranking (12ª em 2022). Vendas de R$ 12,9 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Grupo Koch (Komprão e SuperKoch): 29ª posição no ranking (33ª em 2022). Vendas de R$ 8 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Giassi (Giassi e Combo): 66ª posição no ranking (65ª em 2022). Vendas de R$ 3,75 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Angeloni (Angeloni e Super A): 69ª posição no ranking (68ª em 2022). Vendas de R$ 3,5 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Clamed (Drogaria Catarinense, Preço Popular, Farmagora e Proformula): 77ª posição no ranking (74ª em 2022). Vendas de R$ 2,99 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Mundial Mix (Brasil Atacadista e Supermercado Imperatriz): 87ª posição no ranking (81ª em 2022). Vendas de R$ 2,6 bilhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Passarela Supermercados: 115ª posição no ranking (142ª em 2022). Vendas de R$ 1,92 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Portobello Shop: 136ª posição no ranking (134ª em 2022). Vendas de R$ 1,5 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Cassol Centerlar: 163ª posição no ranking (160ª em 2022). Vendas de R$ 1,2 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Studio Z: 173ª posição no ranking (164ª em 2022). Vendas de R$ 1,1 bilhão em 2023 (Foto: Divulgação)
Lojas Koerich: 201ª posição no ranking (176ª em 2022). Vendas de R$ 886 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Rede Top (Supermercados Top e Preceiro): 203ª posição no ranking (193ª em 2022). Vendas de R$ 882 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Grupo AMC (Colcci e outras marcas): 204ª posição no ranking (190ª em 2022). Vendas de R$ 875 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Supermercados Archer: 216ª posição no ranking (210ª em 2022). Vendas de R$ 826 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Berlanda: 235ª posição no ranking (226ª em 2022). Vendas de R$ 691 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Superviza Supermercados: 241ª posição no ranking (286ª em 2022). Vendas de R$ 679 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)
Atacado Joinville (Hipermais): 259ª posição no ranking (238ª em 2022). Vendas de R$ 616 milhões em 2023 (Foto: Divulgação)