Anunciado em 2022 como nova atração turística de Blumenau, o Museu do Futebol não vai mais sair do papel. Prefeitura e o pesquisador Jules Soto, proprietário do acervo, rescindiram de forma amigável o contrato de concessão. O vínculo foi oficialmente desfeito a partir da publicação em diário oficial, nesta segunda-feira (19).

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O principal entrave foi o local escolhido para abrigar a amostra. O museu estava previsto para ocupar o subsolo do Galegão. Mas o risco de enchentes atingirem o espaço e comprometer a preservação de relíquias acendeu o sinal de alerta do investidor. A preocupação aumentou depois das cheias de 2023, que inclusive provocaram uma histórica desmobilização da Oktoberfest.

Houve até algumas conversas em busca de uma solução alternativa, mas elas não evoluíram. Assinado em agosto de 2022, o contrato previa um período de concessão de 20 anos, com o pagamento de um aluguel de R$ 7,5 mil pelo investidor, condicionado ao início das operações.

O projeto inicial contemplava um acervo de mais de 40 mil itens, entre bolas, chuteiras e fotografias, de diversas competições nacionais e internacionais de futebol. O espaço contemplaria bar, cafeteria e loja. Segundo a prefeitura, não houve prejuízo financeiro aos cofres públicos – apenas tempo perdido.

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