SC tem nomes de setores com departamentos, supermercados e materiais de construção (Foto: Reprodução)
A Havan retomou a primeira posição do ranking das maiores empresas de varejo de Santa Catarina. Depois de perder o posto para o Grupo Pereira, a rede de Luciano Hang ultrapassou novamente o conglomerado supermercadista, dono das bandeiras Fort Atacadista e Comper, mostra a recém-divulgada edição 2025 do estudo “300 Maiores do Varejo Brasileiro”.
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A pesquisa foi feita pelo Instituto Retail Think Tank, que deu sequência ao levantamento feito por 10 anos pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). O principal critério utilizado é o volume de vendas registrado em 2024. A Havan, segundo a publicação, somou R$ 15,8 bilhões no último ano, um crescimento de 22%, contra R$ 15,3 bilhões do Grupo Pereira, que avançou 16%.
Na pesquisa anterior, com dados de 2023, a Havan havia registrado vendas de R$ 12,9 bilhões, contra R$ 13,2 bilhões do Grupo Pereira – que, embora mantenha sede em São Paulo, nasceu em Santa Catarina, por isso é considerada na cobertura editorial da NSC como uma companhia catarinense.
A posição das empresas de SC no “Top 300” do varejo brasileiro
Fonte: Instituto Retail Think Tank
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Havan: 17ª posição no ranking de 2025 (17ª em 2024). Vendas de R$ 15,8 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Grupo Pereira (Comper e Fort Atacadista): 18ª posição no ranking de 2025 (16ª em 2024). Vendas de R$ 15,3 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Grupo Koch (Komprão e SuperKoch): 23ª posição no ranking de 2025 (29ª em 2024). Vendas de R$ 10,3 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Giassi (Giassi e Combo): 60ª posição no ranking de 2025 (66ª em 2024). Vendas de R$ 4,1 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Angeloni (Angeloni e Super A): 66ª posição no ranking de 2025 (69ª em 2024). Vendas de R$ 3,8 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Clamed (Drogaria Catarinense, Preço Popular, Farmagora e Proformula): 69ª posição no ranking de 2025 (77ª em 2024). Vendas de R$ 3,41 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Mundial Mix (Brasil Atacadista e Supermercado Imperatriz): 83ª posição no ranking de 2025 (87ª em 2024). Vendas de R$ 2,72 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Passarela Supermercados: 89ª posição no ranking de 2025 (115ª em 2024). Vendas de R$ 2,64 bilhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Portobello Shop: 147ª posição no ranking de 2025 (136ª em 2024). Vendas de R$ 1,53 bilhão em 2024 (Foto: Divulgação)
Studio Z: 166ª posição no ranking de 2025 (173ª em 2024). Vendas de R$ 1,27 bilhão em 2024 (Foto: Divulgação)
Lojas Koerich: 182ª posição no ranking de 2025 (201ª em 2024). Vendas de R$ 1,1 bilhão em 2024 (Foto: Divulgação)
Cassol Centerlar: 184ª posição no ranking de 2025 (163ª em 2024). Vendas de R$ 1,09 bilhão em 2024 (Foto: Divulgação)
Rede Top (Supermercados Top e Preceiro): 192ª posição no ranking de 2025 (203ª em 2024). Vendas de R$ 1,1 bilhão em 2024 (Foto: Divulgação)
Supermercados Archer: 216ª posição no ranking de 2025 (216ª em 2024). Vendas de R$ 892 milhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Superviza Supermercados: 224ª posição no ranking de 2025 (241ª em 2024). Vendas de R$ 859 milhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Grupo AMC (Colcci e outras marcas): 242ª posição no ranking de 2025 (204ª em 2024). Vendas de R$ 743 milhões em 2024 (Foto: Divulgação)
Berlanda: 246ª posição no ranking de 2025 (235ª em 2024). Vendas de R$ 735 milhões em 2024 (Foto: Divulgação)
A rede de lojas de departamentos manteve a 17ª posição no ranking nacional, liderado pelo Grupo Carrefour (R$ 120,6 bilhões), dono das bandeiras de supermercados Carrefour, Atacadão, Sam’s Club, Super Bompreço e Nacional. Já o Grupo Pereira, mesmo com bom crescimento nas vendas, perdeu duas colocações, caindo do 16º para o 18º lugar geral.
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Ao todo, Santa Catarina emplacou 17 nomes no Top 300. Todos eles já apareciam na relação da edição anterior do levantamento, com uma exceção. Saiu do ranking o atacado Hipermais, comprado em 2023 pelo Grupo Zonta, dono da rede de supermercados Condor.
Juntas, essas 17 companhias varejistas, de setores como supermercados, saúde, construção civil, moda, calçados e móveis e eletrodomésticos, faturaram R$ 67,5 bilhões e mantinham 1.929 lojas ao final do último ano. Esse número já é maior na prática porque várias delas já promoveram inaugurações de novos pontos de venda em 2025.