A maior empresa instalada em Santa Catarina, em termos de faturamento, sofreu um tombo bilionário nas receitas em 2024. A Bunge Alimentos, subsidiária da americana Bunge que no país mantém sede em Gaspar, registrou receita operacional líquida de R$ 69,8 bilhões no ano passado, queda de 15% em relação a 2023.

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Em valores absolutos, houve uma redução de cerca de R$ 12 bilhões – em 2023, a receita líquida havia sido de R$ 81,7 bilhões. O lucro líquido despencou de R$ 2,61 bilhões para R$ 234 milhões. A Bunge Alimentos prepara, industrializa e comercializa grãos, além de atuar com processamento de soja e trigo, fabricação de produtos alimentícios e prestação de serviços portuários.

Em fevereiro, a Bunge Global reportou lucro líquido de US$ 1,13 bilhão em 2024, metade do registrado em 2023. Ao divulgar o balanço, a companhia disse que preços do milho, da soja e do trigo atingiram as mínimas de quatro anos, reduzindo as margens das operações. Houve menor lucratividade no processamento de grãos na América do Sul.

“Embora não tenhamos encerrado o ano como esperávamos e nossa visibilidade futura esteja limitada pela crescente incerteza geopolítica, estamos confiantes de que o trabalho que realizamos para fortalecer ainda mais nossos negócios nos permitirá continuar a gerar valor para todos os stakeholders”, disse, no balanço, o presidente da Bunge, Greg Heckman.

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Procurada pela coluna para comentar o assunto, a Bunge Brasil disse que, apesar do ambiente de mercado, “a robusta infraestrutura e ampla presença de ativos da Bunge no Brasil possibilitaram que a companhia capturasse boas oportunidades de originação e venda de grãos e oleaginosas quando possível”.

A posição das maiores empresas de SC no ranking Valor 1000

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