Bens da Pomi Frutas, que já se chamou Renar Maçãs no passado, foi uma das maiores exportadoras brasileiras da fruta e chegou a negociar ações na Bolsa de Valores, vão a leilão em breve por determinação da Justiça. O patrimônio a ser liquidado inclui equipamentos industriais, maquinário agrícola, veículos, itens de escritório e alguns imóveis.

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Com sede em Fraiburgo, conhecido polo produtor de maçãs, a Pomi Frutas pediu recuperação judicial em 2018 para tentar reverter uma crise financeira, mas não conseguiu reestruturar o negócio. Em abril deste ano, a empresa divulgou comunicado ao mercado informando que, por orientação da administração judicial, decidiu por um pedido de autofalência.

No documento, a companhia alegou perdas “extremamente impactantes” em função do forte granizo que atingiu a produção. A colheita da safra 2023/2024 atingiu apenas 1.427 toneladas, quase 65% menos do que as 4 mil projetadas. Mais da metade (68%) da produção, segundo a Pomi, foi vendida à indústria por valor “muito abaixo das expectativas”.

Ainda no comunicado, a companhia informou que faturou R$ 2,3 milhões em 2024 e havia esgotado o estoque. Em função disso, a “situação econômico-financeira da companhia deteriorou-se rapidamente, comprometendo de forma determinante as suas obrigações”, acrescentou a Pomi.

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Atualmente os bens da empresa são alvo de uma avaliação por meio de perícia judicial, que estabelecerá o valor de mercado. Esse trabalho servirá de base para o leilão, que será organizado pela Positivo Leilões em data ainda a definir. Os valores arrecadados serão revertidos para o pagamento de parte de dívidas com credores.

No processo de recuperação judicial, o passivo da Pomi alcançava R$ 51 milhões. A empresa chegou a ter a falência decretada em 2020, mas na época conseguiu reverter a situação e sugeriu um novo plano de reestruturação que acabou não vingando.

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