O Samae de Blumenau está preparando a criação de 27 novos cargos na estrutura administrativa e operacional. São vagas de técnico em segurança do trabalho, operador de estação de tratamento a atendente comercial. Um projeto de lei que trata do assunto já tramita na Câmara de Vereadores. Hoje a autarquia, responsável pelo saneamento básico da cidade, já tem 338 servidores.
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De acordo com o texto, as novas vagas devem gerar um impacto financeiro anual de cerca de R$ 1,7 milhão na folha. O projeto também aumenta de 10 para 11 o número de membros da Comissão de Desenvolvimento Técnico e Operacional da autarquia, além de abrir espaço para que dele façam parte servidores comissionados, desde que tenham graduação em engenharia ou arquitetura.
A maior quantidade de vagas será destinada à função de atendente comercial, que acolhe demandas dos usuários e presta orientações sobre faturamento, consumo, emissão de segunda via da conta de água e negociação de débitos, entre outras atividades. Serão 15 postos.
Hoje esse serviço é feito por uma empresa terceirizada, contratada em caráter temporário a um custo anual de R$ 3,17 milhões. No texto enviado aos vereadores, o Samae diz que há orientação jurídica para que a tarefa seja feita internamente e que esse custo deixará de existir, compensando o aumento na folha.
Para a função de técnico em segurança do trabalho, responsável por ações de prevenção de acidentes e orientação e fiscalização ligadas à saúde dos servidores, serão duas novas vagas. A ideia da autarquia é fortalecer a área e evitar eventuais novos passivos trabalhistas. Atualmente, existe somente um profissional nesta área.
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O projeto ainda cria 10 novas vagas de operador de estação de tratamento de água e de efluentes. O Samae justifica o incremento ao avanço das obras da nova ETA V, que está sendo dimensionada para atender a região Norte da cidade. As novas contratações, diz a autarquia, são necessárias para garantir a cobertura de turnos, operação de sistemas, manutenção de equipamentos e atender rotinas de controle de qualidade da água.
A proposta ainda passará pelas comissões permanentes da Câmara antes de ser votada em plenário. Mas não será surpresa se enfrentar algum tipo de resistência da oposição, visto que qualquer projeto para aumento de cargos, mesmo diante de justificativas ligadas à maior demanda, costuma reverberar negativamente na sociedade.
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