Santa Catarina dominou o ranking do metro quadrado mais caro do Brasil em 2024. Das cinco primeiras cidades da lista, quatro são do Estado. Sem surpresas, Balneário Camboriú (R$ 13.911) e Itapema (R$ 13.721) mantiveram-se no topo. A capixaba Vitória (R$ 12.287) fechou o pódio.

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Uma das novidades é a quarta colocada Itajaí (R$ 11.857), que ao longo do ano superou São Paulo (R$ 11.374) e ultrapassou até mesmo Florianópolis (R$ 11.766), agora a quinta colocada. Os dados (veja aqui na íntegra) são do FipeZAP, índice que apura o preço de imóveis com base em informações de anúncios de venda.

O mais recente relatório do FipeZAP, com dados consolidados de dezembro, foi divulgado nesta terça-feira (7). Além de Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis, a lista também traz São José (18ª colocada, R$ 7.964), Joinville (21ª, R$ 7.651) e Blumenau (29ª, R$ 7.008). Ao todo, são considerados preços de imóveis de 56 municípios de todo o país.

O top 10 do metro quadrado mais caro do Brasil em 2024

1º Balneário Camboriú: R$ 13.911 (Foto: Divulgação)

2º Itapema: R$ 13.721 (Foto: Divulgação)

3º Vitória (ES): R$ 12.287 (Foto: Divulgação)

4º Itajaí: R$ 11.857 (Foto: Divulgação)

5º Florianópolis: R$ 11.766 (Foto: Arquivo NSC Total)

6º São Paulo (SP): R$ 11.374 (Foto: USP Imagens)

7º Barueri (SP): R$ 10.844 (Foto: Divulgação)

8º Curitiba (PR): R$ 10.703 (Foto: Daniel Castellano, SMCS)

9º Rio de Janeiro (RJ): R$ 10.289 (Foto: Divulgação)

10º Belo Horizonte (MG): R$ 9.365 (Foto: Divulgação)

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No geral, o índice FipeZAP teve variação de 7,73% em 2024, a maior desde 2013. O resultado foi superior à oscilação do IGP-M (6,54%), indicador usado em contratos imobiliários, e da inflação ao consumidor (4,64%), considerando os resultados do IPCA até novembro e do IPCA-15 até dezembro.

Em 40 das 56 cidades mapeadas a valorização ficou acima da média do FipeZAP. Foi o caso de todos os sete municípios catarinenses na lista: Joinville (+15,31%), Blumenau (+12,96%), Itajaí (+12,01%), São José (+10,94%), Itapema (9,92%), Florianópolis (+9,07%), Balneário Camboriú (+8,50%). Nos casos de Joinville e Blumenau, as variações ficaram entre as 10 maiores do país em 2024.