Uma das franquias de games mais populares atualmente sem dúvida é Grand Theft Auto. Inclusive GTA V aparece na lista de jogos mais vendidos da história, atrás apenas de Minecraft. Ultimamente, as notícias sobre a série não têm sido das melhores, já que a trilogia GTA, lançada para Playstation, Xbox, Nintendo Switch e PC, vem apresentando bugs e inconsistências na framerate.
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Mas a gente nunca deixa de se lembrar dos bons momentos que passamos com GTA. Se alguém que não jogou o game ficar chocado com o fato de haver um jogo em que você é um criminoso e pode cometer diversas barbáries por aí, basta conversar com vários jogadores para ver que um dos grandes apelos da franquia é a liberdade.

A série começou em 2D, com visão aérea. Mas, a partir do GTA III, que apareceu pela primeira vez em 2001 no Playstation 2, o jogo ficou 3D e ainda foi um marco nos games de mundo aberto, trilhando o caminho para outras franquias.
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Eu joguei GTA III no PC. Na época, só tinha um Gamecube em casa, nada de Playstation ou Xbox. Então dá-lhe Pentium 4, já que o jogo não foi lançado pro meu console. GTA III é incrível por te dar realmente a sensação de estar numa cidade, viva. Com pedestres, trânsito, dia, noite, sol, chuva. E se na cidade de verdade você precisa seguir muitas regras, aqui você pode quebrá-las.
Acho que muitos jogadores que começam a jogar a franquia acabam cometendo várias maldades para testar os limites do jogo. No GTA III e nas sequências Vice City e San Andreas, era fácil os carros pegarem fogo. Então bora juntar vários veículos e causar uma megaexplosão!
No Vice City, lembro que ficar batendo em um carro com um martelo logo logo resultava em um automóvel em chamas e, depois, em uma barulhenta explosão. E é claro que eu ficava fazendo isso o tempo inteiro com os veículos parados no trânsito desta Miami fictícia. E usava a moto de entregar pizza para atropelar as pessoas caminhando na orla da praia.

Isso pode parecer muito cruel. Fico pensando às vezes como explicaria para alguém que não entende muito de videogames por que é divertido fazer essas coisas no GTA. Mas é porque é ridículo, exagerado, nada realista. É uma brincadeira.
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No GTA IV, as coisas já ficaram mais sérias e era mais difícil um carro pegar fogo. Eu também estava mais velha, e as brincadeiras foram mudando. Gostava agora de pilotar uma moto em alta velocidade e bater em um algum lugar, vendo o protagonista Niko se esborrachar em alguma parede, ou cair de um viaduto. E muitas vezes ele parecia mais um boneco desengonçado do que uma pessoa de verdade. Ou pegava um carro qualquer, chamava atenção da polícia e tentava fugir, até que me alcançassem.
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Quando saiu o GTA V, já estava mais velha ainda. A minha diversão neste sempre foi dirigir rápido ao som de alguma música legal (todos os protagonistas só ouvem a rádio Pop). Lembro de uma vez que precisava ir para um local longe no mapa e ia pegar um helicóptero. Mas, quando entrei em um carro, estava tocando “Applause”, da Lady Gaga, então bora ir dirigindo e cantando!

Vi em mim uma mudança na forma como eu jogo a série. Quando a gente fica mais velho, começa a ver coisas no mundo das quais a gente não gosta. Começa a ver pessoas que, mesmo na cidade de verdade, não seguem as regras da boa convivência. E daí não é mais tão legal ficar vandalizando.
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No GTA V, já tentava estacionar bonitinho, para não atrapalhar o trânsito. E não roubava nenhum carro que tivesse alguém dentro, a não ser em uma emergência em que o protagonista estivesse em perigo. Ou seja, escolhi fazer furtos de veículos estacionados, para não ver motoristas feitos de polígonos se apavorarem com a violência cometida pelo seu personagem ao tomar o automóvel de assalto. Havia áreas em que não havia carros estacionados, então todos os meus protagonistas são ótimos corredores.
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Já faz quase 10 anos que esse jogo saiu. E bem que podia ter um novo game da franquia para esta geração que começou com o Xbox Séries e o PS5. O GTA Online rende muito pras empresas que fazem o jogo, porém eu fico apenas no modo história. E fico só imaginando quais loucas aventuras vamos viver no próximo capítulo da série.
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