Uma das coisas difíceis de entender em Florianópolis é a resistência que os chamados “defensores” da cidade e do meio ambiente têm de decks de madeira que servem de acesso para a praia em condomínios e para a população em geral como uma estrutura pública. O fato de um condomínio propor e bancar a estrutura não é aceito muitas vezes. Nem pela parte barulhenta da comunidade, e que usualmente é pouco representativa, e também, às vezes, pelos órgãos ambientais.
Continua depois da publicidade
>Ambulâncias são abandonadas e sofrem vandalismo em Florianópolis, veja
> Receba notícias de Florianópolis e região pelo WhatsApp
De fato, trata-se de uma bandeira ideológica. Temos ótimos exemplos de decks que formam corredores ecológicos protegendo as dunas e com a vegetação crescendo no entorno, formando locais arborizados e protegendo o ecossistema local, como na praia da Daniela, no norte da Ilha de Santa Catarina. E são públicos e com acessibilidade.

O contrário disso são as picadas na mata em meio à restinga por cima das dunas. Sem lixeiras, iluminação ou segurança. E sem acessibilidade, como nos decks de madeira.
Continua depois da publicidade
É a turma que adora uma servidão mas não permite um deck que protege a restinga. A questão, aqui, não é ecológica, é ideológica e contra o capital.
Leia Mais:
“Flagrante” de trabalhador em rede social leva à demissão por justa causa
SC terá Câmara Comercial Brasil-Israel
SC vai à Justiça para impedir impacto bilionário na conta de luz
Futuro do Parque de Coqueiros em Florianópolis divide opiniões