O juiz da vara de execuções penais em Joinville, João Marcos Buch, publicou vídeo em seu perfil no Facebook em que afirma ser mentira o que circula em rede social de que ele teria pedido prioridade de vacinas para os presos. O magistrado afirma que trata-se de “fake news e não procede”.

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Segundo Buch, ele pediu informações ao governo do Estado para saber se os presos estarão em grupos prioritários da mesma forma que profissionais de saúde, segurança, ribeirinhos, idosos e professores. E, neste sentido, se houver produção em larga escala, pede que os presos sejam incluídos, da mesma forma como ocorre na campanha do vírus H1N1.

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Ele explica, ainda, que imunizar os presos é proteger toda a sociedade, no sentido de que há contato de presos com agentes penitenciários e familiares, por exemplo. É uma “bomba biológica”, afirma.

Na terça-feira (19), o magistrado requisitou à Secretaria de Estado da Administração, dando prazo de cinco dias, informação sobre a vacinação contra a Covid-19 da população prisional, em específico de Joinville. Ele citou que “tem conhecimento de que o Ministério da Saúde estabelece as diretrizes, mas que isso não impede que o estado de Santa Catarina a partir delas, concorrentemente, equacione a campanha à realidade local e nela inclua as pessoas privadas de liberdade”.

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O assunto também mobilizou a Defensoria Pública de Santa Catarina. Na quarta-feira (20), a defensora pública Júlia Gimenes Pedrollo, do do Grupo de Apoio às Pessoas em Vulnerabilidade – GAPV, da Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, enviou ofício ao governador Carlos Moisés da Silva, ao secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, e ao secretário de Administração Prisional, Leandro Soares Lima, solicitando informações sobre como será procedido o atendimento do plano de vacinação contra a Covid-19 dentro das unidades prisionais.

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