A Lei das Cotas Raciais completa dez anos em julho. Sancionada em 2012, ela reserva 50% das vagas em instituições federais para negros, pardos, indígenas e pessoas de baixa renda. Após uma década, as universidades registram uma maior presença de pessoas negras.

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O advogado José Ribeiro, que é membro da Comissão de Igualdade Racial da OAB e também é membro efetivo da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil acredita que a política de cotas é fundamental.

— O Brasil que vem de um processo escravocrata, era razoável se esperar que a situação fosse analisada sob o olhar de que sempre foi o dominador e não pelo olhar do dominado. Por isso surgiram as diferenças — explicou Ribeiro.

O advogado disse, ainda, que nesse período houve branco descendente de europeu, em Santa Catarina, que fez bronzeamento artificial para escurecer a pele e tentar conseguir uma vaga.

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A professora Joana Célia dos Passos, vice-reitora da UFSC, afirmou que o rendimento dos alunos cotistas é “igual ou superior” à média da universidade e que a política de ações afirmativas é um caminho sem volta.

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