O ano era 2008 e Barack Obama ainda disputava com Hillary Clinton para ser o candidato democrata nas eleições americanas. No primeiro semestre daquele ano, os preços da gasolina dispararam. Disse Obama, em sua biografia. “Nada é capaz de acabar com a paciência dos eleitores como gasolina cara”.

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 O candidato republicano, John McCain e Hillary defenderam a suspensão temporária do imposto federal sobre o combustível. Obama foi contra e se posicionou a respeito. “Eu sabia que aquilo tiraria recursos do já esgotado fundo federal de transportes, resultando em menos projetos de infraestrutura e menos empregos…tinha certeza de que não haveria muitos benefícios para o consumidor”. Obama gravou um vídeo em frente ao posto de combustível, ganhou a eleição e o resto é história.

No Brasil, o assunto deve crescer, ainda mais, no debate eleitoral. O preço da gasolina subiu 46% no ano passado. Segundo planilha da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor estava, na média, R$ 4,6 e terminou o ano em R$ 6,67.

O presidente Jair Bolsonaro pressiona os governadores para a redução do ICMS nos Estados. Os governadores, no entanto, defendem a criação de um fundo com verbas federais para absorveros efeitos da alta dos preços dos combstíveis.

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Enquanto isso, a Petrobras está entre as petroleiras que mais distribuem lucro aos seus acionistas. Editorial da Folha de São Paulo deste sábado (26), informou que o lucro anual da estatal é inédito, alcançando R$ 106,6 bilhões e promete dividir R$ 37,3 bilhões em dividendos. 

Informa o jornal, que “a rentabilidade da companhia se destaca no setor, com 34,6% de margem líquida, segundo dados da base Economática nos 12 meses até 30 de setembro. Gigantes como ExxonMobil (-2,5%), Chevron (7,1%) e BP (4,6%) ficam bem atrás”.

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