Vencer um jogo de futebol passa por alguma fórmula mágica? Claro que não. Passa pela competência dentro de esquemas positivos que possam ser bem desenvolvidos de acordo com a característica do time. 

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Por que estou dizendo isso? Porque exatamente é o que o Avaí precisa para passar pelo Corinthians neste sábado (6), às 19 horas, na Ressacada. Aqui é preciso levar em consideração as diferenças. Um time grande que disputa títulos e outro que busca permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. 

O Corinthians tem hoje apenas uma competição que pode lhe dar um final de ano feliz, que é a conquista da Série A ou pelo menos a classificação para a Libertadores da América, dependendo da colocação que terminar o campeonato. Está neste momento em desvantagem na Copa do Brasil e quase eliminado da Libertadores. O Campeonato Brasileiro, onde ocupa a liderança, é a sua salvação.

Baseado nisso penso que o time não jogará contra o Avaí totalmente com reservas. Pode sim haver uma mescla que priorize mais titulares. Imagina uma derrota do Timão na Ressacada, e o clima ruim que atingirá o clube. 

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O Avaí não tem – e ninguém tem – a fórmula mágica para vencer o Corinthians. Existe, sim, o esquema bem cumprido, o jogo organizado, marcação além do normal pela qualidade do adversário, o coletivo aprimorado, enfim, acreditar que tudo é possível inclusive vencer porque é jogo bom de jogar. 

É jogo aberto e precisa ser bem jogado. Palmeiras, Flamengo e São Paulo viram a qualidade do Avaí na Ressacada. Repetir aqueles jogos é fundamental. 

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E o time?

Não muda. Natanael na esquerda do ataque fazendo a dobra no setor com o lateral Cortêz. Nada mais. Qualquer outra alteração será surpresa até porque o técnico não sinalizou durante a semana essa possibilidade. 

Guerrero está em fase de condicionamento e Muriqui pode ser que entre no Lugar de Natanael por ser um jogador da preferencia do técnico. Não acredito muito. A chance de mais um volante de marcação, Lucas Ventura, com a saída de Natanael existe, mas pouco provável. 

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A presença do público deve fazer a diferença. Estima-se que perto de 15 mil torcedores estejam presentes neste jogo. 

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O VAR de novo

O novo equipamento que veio para esclarecer já não cumpre bem a sua função. Passamos então a ter outra desconfiança. O problema não é o VAR (árbitro de vídeo) e sim o árbitro que está na cabine. Passou a ser mais importante do que o de campo. 

No jogo do Brusque, um pênalti claro marcado e desmarcado pelo VAR. Um gol mal anulado e o prejuízo muito grande para o time catarinense. 

No jogo do Flamengo contra o Corinthians o árbitro de campo, Patricio Lusteau, não deu a mínima para o que estava na cabine e não anulou um lance em que a bola bate no braço do atacante, Pedro, e o Flamengo marca. 

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Na quinta, o Athlético-PR teve um pênalti e gol anulado pelo VAR. Lances discutíveis que prejudicaram o time brasileiro. 

A verdade é que os brasileiros que operam o VAR querem atuar mais que o árbitro de campo, que deixam se levar em alguns casos. Isso precisa ser corrigido urgentemente. Não se vê nada disso na Europa.

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