A semana foi carregada, diria até um pouco pesada, provocada pela atitude de um cidadão que cometeu o crime do preconceito e discriminação contra um atleta profissional no jogo Brusque e Londrina. Imediatamente, a repercussão nacional provocou a solidariedade dos clubes de futebol do país indignados com a hostilidade contra Celso Honorato Júnior, o Celsinho. Pior do que isso foi o Brusque não assumir o episódio, transferindo a responsabilidade para o atleta.
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O racismo é crime no país pelo preconceito ou discriminação motivada pela cor da pele ou origem étnica. Não há mais como conviver com esse tipo de violência de pessoas que insistem em ignorar a igualdade do ser humano em todos os sentidos. É preciso apagar o racismo de nossa sociedade e manter viva a história de luta de negros e indígenas.
> Nota do Brusque provoca indignação e coloca clube no centro do debate sobre racismo
Lamentável que uma cidade tão importante, de um povo trabalhador, esteja envolvida de forma triste por conta da irresponsabilidade de um cidadão preconceituoso cuja atitude mancha o nome, a história, a vida de uma grande cidade e o trabalho que seu representante faz no futebol.
No futebol
Infelizmente, os exemplos são muitos e a cada semana uma denúncia. O Brusque certamente sofrerá consequências. Fez tudo errado. O mea culpa teria amenizado a situação. Está mais do que provado que o episódio aconteceu e querer transferir responsabilidade para a vítima foi um equívoco do tamanho da grandeza do Busque e da cidade. Uma vergonha.
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Demorou
No meio da semana, a diretoria do Brusque divulgou uma nota se desculpando com o ocorrido. Ficou muito claro que a repercussão negativa em todo o país provocou o pedido de desculpa que deveria ter sido feito imediatamente ao fato ainda no sábado. Depois de negar todo o episodio, um pedido de desculpa. Pior a emenda do que o soneto.
> Denúncias de racismo em SC são registradas todos os dias na OAB
Alegria…
…Pelos 98 anos de fundação do Avaí na última quarta-feira. A historia é conhecida, mas vale o registro pelo que o clube representa para a cidade e para o Estado. O seu crescimento, a transferência do Adolfo Konder para a Ressacada, os nomes históricos que trouxeram o clube até aqui, o patrimônio agregado, a torcida, os títulos, enfim, este é o Avaí, 98 anos de história.
Homenagens
A maior honraria concedida pelo Avaí é a medalha do mérito Saul Oliveira, um dos nomes históricos do clube. Anualmente, é concedida a pessoas que tenham algum serviços prestado ao clube. José Matusalém Comelli, por muitos anos presidente do Conselho Deliberativo do Avaí, comandou a transição do Adolfo Konder para a Ressacada, e Salésio Kindermann (In memorian), o homem que valorizou o futebol feminino no Brasil e que antes de nos deixar associou-se ao Avaí. Foram as homenagens deste ano em noite de sessão comemorativa aos 98 anos do clube.
> Opinião: o Brusque errou tudo!
Réplica
O Avaí foi presenteado com uma replica da residência de Amadeu Horn, na rua Frei Caneca na Pedra Grande – Agronômica – onde o cube foi fundado pelo torcedor Oraldo José Ventura. Este material vai fazer parte da historia do centenário do Avaí em 2023.
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Jasc
E Florianópolis, hein? Outrora um dos gigantes do esporte amador parece ter perdido este rótulo. O presidente da Fundação Municipal de Esportes da Capital, Maycon Oliveira, concede entrevista neste domingo ao Sala Vip do Giro Total na CBN Diário a partir do meio-dia. Vamos conhecer melhor as chances da Capital nos próximos Jasc de novembro, em São José.
> Secretário de Saúde prevê volta do público aos estádios em SC em outubro
Toque do Bob
Novembro: A volta do público ao estádio pode acontecer em SC no mês de outubro. Foi o que me disse o presidente Rubens Angelotti, da FCF. Dependerá dos números da pandemia.
Opinião: Já emiti algumas opiniões aqui mesmo sobre a volta do público ao futebol, pelo menos aqui em Santa Catarina. Ainda não vejo este momento. Precisamos de mais da compreensão do torcedor e dos números da pandemia, que têm de baixar bem mais.
Calendário: Na entrevista concedida ao Estádio CBN da última segunda-feira, o professor Carlos Alberto Parreira destacou que a quantidade de competições é o maior problema do futebol brasileiro.
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Melhorias: Parreira disse que fez um estudo muito grande com alguns companheiros técnicos e chegou à conclusão de que só um gênio consertaria o futebol brasileiro. É preciso conciliar três pilares: o técnico, o econômico e o político. Impossível conciliar todos num só.
> Avaiano ganha uma nova vida no dia do aniversário do Avaí
Longo prazo: O empresário Luiz Alberto, da LA Sport, que hoje comanda o futebol do Figueirense, disse que qualquer que seja o resultado final do Alvinegro neste ano, subindo ou não de série, o projeto continuará.
Disse ainda que não há como ter sucesso na recuperação de um clube de forma imediata. No caso do Figueirense, especialmente, há muitas coisas a considerar na recuperação não só do futebol, mas do clube. E isso está sendo feito precisando talvez de um prazo mais longo para conseguir.