Para tudo que este jogo de amanhã é diferente dos demais. Joga-se onze contra onze, o campo tem o mesmo tamanho de qualquer outro, a bola também, as regras são idênticas, mas a historia é outra. Dois escudos que se chocam quando se encontram há quase 100 anos.
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> Clássico entre Avaí e Figueirense será sob desconfiança da torcida
Nasceram em dois lados opostos da antiga Florianópolis. O Figueirense, mais velho (1921), no bairro Figueira, em que havia uma barreira e um campinho de areia atrás de onde fica hoje o posto Santa Rita.
O Avaí (1923) na Pedra Grande (Agronômica), bem na curva, quase na Rua João Carvalho, onde ficava a casa do Amadeu Horn.
Portanto, o Figueirense, a exemplo do seu rival, é natural da ilha e não é um time do Estreito, como querem alguns.
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Por que é diferente?
Porque os alegres rapazes da época queriam dois times na cidade para estabelecer a rivalidade, que os tornaria um verdadeiro clássico anos depois. Aconteceu. A cidade foi dividida entre o preto do Figueirense e o azul do Avaí.
> Vem aí o verdadeiro clássico catarinense
As fundações se deram por grupos de amigos que, certamente, não imaginavam até onde chegariam.
Quase um centenário
Anos se passaram, histórias foram contadas, episódios gigantescos e clássicos memoráveis, mas a amizade entre os torcedores não deixou de existir até determinado tempo. A partir da década de 1970 (quase 80), nasceram as torcidas organizadas. Os ânimos foram acirrados. Veio a internet, as ofensas passaram a acontecer e o futebol foi aos poucos sendo deixado de lado para dar lugar à violência.
Hoje
Já não se pode ir para o estádio no mesmo ônibus, sentar na mesma arquibancada, conversar de forma civilizada. Os tempos mudaram. Neste momento, espera-se apenas o profissionalismo dos jogadores, até porque não temos torcida nos jogos, o que com todos os problemas, tira muito o brilho do espetáculo. Não lembro de ter visto um clássico sem torcedor. Como em 2020 está acontecendo de tudo, vamos a mais uma novidade!
> Confusão no clássico entre Avaí e Figueirense reflete situação atual do futebol catarinense
O jogo
Os dois não estão bem no Campeonato Brasileiro da Série B. O torcedor não tem muita esperança para o acesso no fim da competição.
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Quem está chegando melhor ao clássico? O Avaí está na frente, vem motivado por uma vitória no Mineirão. Mas se tratando de clássico, nada disso vale. O Figueirense empatou em casa com o Guarani, mas também não quer dizer nada. A razão da rivalidade está exatamente aqui. A situação de ambos no momento pouco importa.
É clássico.
O Fim de semana
O Brusque continua sendo nosso bom time no Campeonato Brasileiro da Série C. O empate em Volta Redonda foi muito bem recebido no domingo (27). Na rodada, o Criciúma já havia vencido na sexta-feira à noite, contra o São José, por 2 a 0.
Série D
Resultado previsível o empate em 0 a 0 entre Marcilio Dias e Joinville no sábado (26).
A derrota do Tubarão, em Caxias do Sul, também era um resultado esperado pela situação do time catarinense do Sul do Estado.
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Automobilismo
Depois de conquistar a sexta colocação em uma corrida de longa duração, com 300 km, o piloto catarinense André Kaidzinsky vai participar da prova Sprint da Porsche Cup Brasil, de curta duração. Será no autódromo de Interlagos, no dia 3 de outubro.
> Piloto catarinense sobe ao pódio em Interlagos na retomada da Porsche Cup Brasil
Homenagem
Dona Maria do Léo, assim chamada, 90 anos de idade, tem os quatro filhos e o marido torcedores do Figueirense. Ela, avaiana de primeira. A pedido do presidente Francisco Battistotti, foi recentemente homenageada pelo clube do seu coração. Recebeu brindes do Avaí e ficou muito feliz.
Memória
O domingo foi de festa comemorativa aos 40 anos do grupo Varrynxhuga Football Association. Formado a partir de um time de futebol criado em 27 de setembro de 1980, estudantes do Colégio Catarinense se reúnem todos os anos para comemorar a data e reencontrar o grupo.
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No carnaval, o grupo também faz a diferença com sua alegria. Em tempos de pandemia tudo é virtual, mas a data nunca foi esquecida.
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