O Vale Verde está de volta à Câmara de Vereadores. Como previsto, a retomada do projeto para permitir maior utilização em região com 5 mil hectares ao Norte do município, será por meio de emenda ao projeto de revisão do Plano Diretor. A atualização do plano deve ser aprovada no primeiro semestre de 2022. Na sequência, a prefeitura terá de enviar proposta com especificações sobre os usos e atividades que passarão a ser permitidos no setor hoje rural. Após a aprovação desse segundo projeto, o Vale Verde passa a vigorar.

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A emenda apresentada por onze vereadores, número suficiente para a aprovação de leis complementares (status da legislação urbanística), quer a criação de uma área de expansão urbana de proteção da paisagem campestre. Áreas de expansão, nas quais regiões rurais passam a ter usos também urbanos, são previstas em Joinville, mas a tipificação paisagem campestre é novidade, ainda que tenha sido tentada em 2018, sem sucesso.

Na proposta de 2018, após fracassar tentativa de 2016 de criar o Vale Verde por meio de projeto de iniciativa popular, estavam definidos os três setores da área de expansão urbana: regularização fundiária e adensamento controlado, turismo e eventos e náutico. A configuração foi mantida na emenda apresentada nesta semana.

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O prefeito Adriano Silva não tem resistência ao Vale Verde, mas solicitou estudos sobre mobilidade e impactos econômicos, já providenciados pelos defensores do projeto. O prefeito anterior, Udo Döhler, não concordava com o Vale Verde devido aos alegados custos do poder público com a urbanização. A proposta atual traz também a redução do prazo para a apresentação do Plano de Mineração, instrumento previsto no Plano Diretor: a emenda quer o projeto em até 36 meses, em vez de 96 meses.

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