O sobrevoo de helicóptero feito pelo prefeito Adriano Silva na manhã de segunda-feira foi o momento decisivo para a determinação de paralisação da estação de tratamento de esgoto do Cubatão, onde é produzida 70% consumida em Joinville. A visualização do avanço, ainda no rio Seco, da espuma provocada pelo vazamento de produto químico do caminhão acidentado deixou claro que logo o rio Cubatão seria atingido e, consequentemente, chegaria ao ponto de captação. Naquele momento, pouco depois das 9h, ainda não havia confirmação exata de qual seria o produto vazado. Por isso, a estação parou de produzir água pouco antes das 10h. A produção foi retomada na manhã desta terça-feira, após testes na água.
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O teste realizado no rio Seco após o acidente confirmou o derramamento de ácido sulfônico, usado na fabricação de detergentes – por isso, a espuma. Com o trânsito interditado na SC-418 por causa do acidente, o voo com o helicóptero da PM foi a forma de verificar a extensão dos danos. Pela correnteza dos rios Seco e Cubatão, foi estimado em seis horas o prazo para a espuma chegar ao ponto de captação. Por volta de 13h30, o material chegou ao local, com início de mais testes.
Após pico de concentração do ácido sulfônico, às 14h30, a presença do produto começou a cair. Somente à noite, com a chuva voltou a subir: mais água ajuda na diluição, só que a chuva acabou jogando no rio o produto que ainda estava na vegetação ou em outros pontos próximos do curso d’água. A concentração voltou a baixar no início da manhã e, após a sequência de três exames com resultados dentro do parâmetro, a estação voltou a operar, mas somente na produção, ainda sem distribuição. Após novo teste após as 10h, com a água tratada, a distribuição para a rede foi reiniciada. A estação produz 150 milhões de litros de água por dia.
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