O DNIT está tentando uma reserva de R$ 320 milhões para a duplicação da BR-280 no orçamento do governo federal para o ano que vem. O montante está previsto no Caderno da Proposta Orçamentária 2022, em versão preliminar concluída em maio. O levantamento traz as estimativas ideais pretendidas pelo DNIT para obras federais. O caderno vai passar por revisões, para se encaixar nas previsões orçamentárias do Ministério dos Transportes, antes da definição da proposta a ser enviada ao Congresso Nacional.
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As estimativas, realizadas todos os anos, acabam sendo reduzidas ao longo do ano. No ano passado, o DNIT queria R$ 296 milhões para a duplicação do trecho entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul. O montante foi sendo reduzido ainda mesmo de chegar ao Congresso. O valor final, após aprovação e vetos, ficou em R$ 60,7 milhões.
A maior parte do montante solicitado pelo DNIT é para as obras, mas há também fatias reservadas para a supervisão ambiental e desapropriações. No caso da compra dos imóveis, o pedido é de R$ 65 milhões. Em resposta ao MP em pedido de informação sobre o andamento das obras, o DNIT informou que são 615 áreas a serem desapropriadas somente no lote 1, entre São Francisco do Sul e Araquari.
Os processos ainda não começaram (embora tenham sido feito contatos com prefeituras) e, uma vez iniciados, vão levar pelo menos dois anos para a conclusão. Mas ainda não há prazo devido à escassez de recursos. No lote 1, a compra dos imóveis deverá custar em torno de R$ 170 milhões. Nos demais trechos, as desapropriações já iniciaram.