A região de Joinville está entre os pontos considerados com lacunas por estudo sobre a proposta de repactuação da concessão da BR-101 Norte. O trabalho, encomendado pela Fiesc e apresentado na quarta-feira pela entidade empresarial, foi baseado na proposta em análise no Tribunal de Contas da União. O Ministério dos Transportes pretende publicar o edital em abril de 2026, com leilão em julho.
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Como foi parte da proposta inicial para a região de Joinville
A Fiesc vai usar o estudo sobre a repactuação para solicitar mais obras nas regiões de tráfego mais intenso, já com gargalos. A lista tem as travessias urbanas nas regiões de Joinville, Itajaí/Balneário Camboriú e Grande Florianópolis. Ao todo, são 205 obras previstas, entre faixas adicionais, viadutos, vias marginais, passarelas, entre outras. Com a otimização, o contrato de concessão da BR-101 Norte terá prazo de vencimento ampliado de 2033 para 2048.
A preocupação com a região de Joinville, onde o tráfego já não está em condições adequadas, se divide em duas questões. A primeira delas é de as obras previstas para o trecho entre os km 0 (divisa SC/PR) e 30 (um dos acessos à Zona Industrial Norte, pela rua Edmundo Doubrawa) estão em escala mais intermediária de prioridade. A busca é que passem para nível mais prioritário.
O estudo citou ainda uma lacuna no trecho entre Araquari e Barra Velha, que vai precisar de mais obras para ampliação da capacidade de tráfego. A população das duas cidades, somadas, passou de 48 mil para 105 mil nos últimos 15 anos. O trecho já vem recebendo instalação de investimentos industriais e logísticos. Como a proposta analisada ainda pode ser alterada, a Fiesc vai buscar a inclusão de mais obras.
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