O futuro da hidrovia entre Joinville e São Francisco do Sul motivou pedido ao governo do Estado de repasse de R$ 1 milhão para consórcio CIM-Amunesc fazer a manutenção das boias de sinalização. A prefeitura de Joinville quer ainda autorização estadual para que possam ser feitos reparos de emergência, por terceiros, em dois dos dispositivos. As solicitações, feitas também por outras prefeituras, estão em análise. Na inauguração, em 2009, a hidrovia foi considerada primeira oficial de Santa Catarina. Em 2022, a via passou por manutenção, contratada pelo Estado.
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No ofício sobre o tema, a prefeitura alega que as boias da hidrovia estão passando para os municípios. O Estado fez a transferência da manutenção dos equipamentos para São Francisco do Sul e pretende passar outras sete boias para Joinville. O município alega que somente duas dessas boias estão no perímetro de Joinville e quer o repasse de recursos para a gestão pelo consórcio da Amunesc, dada a condição regional da hidrovia.
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Em pedido mais urgente, foi solicitada autorização para que o Joinville Iate Clube faça a manutenção emergencial nas duas boias de Joinville. Os dispositivos de auxílio à navegação estão deteriorados. A hidrovia Kurt Gern, considerada a primeira oficial de Santa Catarina, tem 23 km de extensão, ligando terminais de Joinville e São Francisco do Sul. Na inauguração, em 2009, era 19 boias, 24 lanternas solares e 21 balizas. A hidrovia foi instalada para auxiliar na navegação do transporte regular de passageiros, naquele momento em tentativa de retomada, como JetBus.
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No entanto, sem a dragagem do rio Cachoeira, o serviço de transporte foi encerrado em poucos meses. O terminal de passageiros de Joinville, após anos sem uso, foi removido em 2023 pela prefeitura, após risco de desmoronar. No final da década passada, havia o plano do Estado de remover todos os equipamentos, em iniciativa que não foi adiante. No ofício entregue na semana passada, a prefeitura de Joinville defende a manutenção da hidrovia, citando a possibilidade da volta do transporte de passageiros, após dragagem do Cachoeira e instalação de cais flutuantes.
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