O fechamento das ruas sem saída em Joinville tem nova proposta na Câmara de Vereadores. Agora, o projeto anterior de Cláudio Aragão (MDB) tem sugestão de alteração (substitutivo) por meio de proposta de Sidney Sabel (União Brasil). A principal mudança pretendida é permitir o fechamento da via com a adesão de pelo menos 75% dos moradores (em vez dos atuais 100%) está mantida no substitutivo – apenos o tráfego de veículos dos moradores seria permitido.

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O fechamento de ruas sem saída em Joinville é permitido por lei municipal desde 1999. Há permissão de instalação de portões e cancelas na rua, mas sem obstrução da calçada. Também é preciso providenciar lixeiras comunitárias no ponto de acesso, para a coleta. No entanto, a obrigatoriedade de todos os moradores concordarem impedem a maior aplicação da legislação.

Em 2018, na legislatura anterior, Aragão apresentou a proposta de reduzir para 75%. O objetivo é oferecer mais segurança com o fechamento das vias. O projeto foi reapresentado no ano passado, passou pela comissão de Legislação e agora está na comissão de Urbanismo, onde há parecer contrário, ainda a ser votado. 

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A análise recomendou a rejeição alegando interferência do Estado em bem particular porque a lei obrigaria um morador da rua a aceitar uma situação escolhida por 75% dos moradores, além de participar do custeio do fechamento. Também foi apontada a dificuldade de comprovar o uso “exclusivamente residencial” da via – foi citada, como exemplo, a situação de uma costureira que trabalha em casa e teria seu trabalho afetado.

A proposta do vereador Sabel pretende contornar as restrições apontadas no parecer. O custeio dos equipamentos passaria a ser bancado somente pelos moradores que aceitaram o fechamento e a lei só poderia ser aplicada em ruas exclusivamente residenciais (sem atividades econômicas, por exemplo) em vez de zonas residenciais, com diz a atual lei.

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