Depois de dois meses, Joinville e região podem voltar para o risco “gravíssimo” na matriz do governo do Estado. A alta em novos casos de coronavírus, incluindo os ativos, e em internações hospitalares, estão impactando as projeções em análise pela Secretaria de Saúde de Joinville. A atualização da matriz é realizada tradicionalmente pelo Estado às quartas-feiras.

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Na última atualização, na semana passada, a regional Nordeste se manteve em situação “grave”, na pontuação limite – qualquer nova elevação provocará agravamento na escala. Nos dois meses entre o final de julho e final de setembro, Joinville e os municípios vizinhos estiveram no nível “gravíssimo”. Foi o pior momento da pandemia.

Os indicadores melhoraram e Joinville e região chegaram a ficar no risco “alto”, o segundo de menor gravidade na escala com quatro níveis. No entanto, houve nova alta nos casos, com possibilidade de volta para o patamar “gravíssimo”.

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Mesmo que se confirme o agravamento na matriz, Joinville pretende manter as aulas presenciais nas redes municipal e privada. O entendimento é de que há segurança no protocolo adotado. Além disso, existe a proximidade com o final do ano letivo, marcado para 18 de dezembro. A portaria do governo publicada no último sábado permite ensino presencial somente em regiões com risco “grave” – atual status de Joinville e região. Mas há estudos para para liberar as aulas em 2021 em todas as regiões, inclusive em regiões que eventualmente ainda estejam em risco “gravíssimo”.