Novo edital prevê R$ 4,8 milhões para recape de 6,7 km de ruas em Joinville

Depois de não aparecer nenhuma empresa interessada na primeira tentativa, a Prefeitura de Joinville relançou na terça-feira o edital para recapeamento de ruas na área central da cidade. No primeiro edital, com valor máximo de R$ 3,9 milhões, as empreiteiras não teriam aparecido porque as planilhas de preços foram consideradas defasadas.

Na nova versão, o teto da concorrência foi reajustado e chega a R$ 4,8 milhões. A extensão prevista para o recapeamento não foi alterada, se mantendo em 6,7 quilômetros.O edital prevê recapes em trechos das ruas Almirante Tamandaré, Araranguá, Benjamin Constant, Dona Francisca, Germano Stein, Itaiópolis, Jaraguá, Otto Boehm, Presidente Castelo Branco, Presidente Costa e Silva e Quintino Bocaiuva. Esse edital de licitação é o terceiro a ser lançado nas últimas semanas.

As concorrências anteriores contemplam vias de outras regiões da cidade. A cobertura de asfalto prevista fica entre 4 cm e 6,5 cm, dependendo da rua. Os recursos para as obras são de financiamento de R$ 61 milhões contratado junto ao Banco do Brasil para investimentos em pavimentação. Mais licitações serão lançadas nas próximas semanas. Parte dos recursos será usada em asfaltamento de ruas sem pavimentação. Hoje, Joinville tem 745 km sem revestimento, equivalente a 40% da malha viária.

Mais votados

Os dois candidatos a deputado estadual mais votados em Joinville, Fernando Krelling (D) e Sargento Lima conversam antes de entrevista. Krelling será o primeiro deputado do MDB desde 1998, quando Sergio Silva encerrou o mandato. E Sargento Lima  representará o PSL de Joinville

Por região

O Oeste terá onze deputados estaduais a partir de 2019, conforme mapeamento feito pela assessoria da Assembleia Legislativa. O Vale do Itajaí ficará com nove e o Sul será representado por oito parlamentares. A Grande Florianópolis elegeu cinco deputados estaduais e o Norte, a região de Joinville, terá bancada com quatro integrantes. Os demais são do Planalto Serrano e Meio-Oeste.

Suplentes

Por pouco, a representação de Joinville na Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa não foi maior. Jaime Evaristo (PSC) é o primeiro suplente na aliança que elegeu Hélio Costa (PRB) e Rodrigo Coelho (PSB) para a Câmara. Marco Tebaldi (PSDB) está na mesma condição, primeiro da fila, na coligação responsável pela vitória de Geovânia de Sá (PSDB) e Carmen Zanotto (PPS).  

Assembleia

Na disputa pela Assembleia Legislativa, Carlito Merss (PT) é o primeiro suplente do partido. Sargento Floriano (PSL) também ficou na primeira suplência. De todo esse pessoal, é o suplente do PSL com maiores chances de assumir, caso Comandante Moisés seja eleito governador, afinal, nesse caso, deve aproveitar deputado eleito do partido no colegiado.

Livre

A posição do MDB sobre o segundo turno da eleição para o governo do Estado até surpreende, afinal, aparentemente se encaminhava para o apoio ao Comandante Moisés, por conta da oposição a Gelson Merisio (PSD) do que propriamente de adesão ao candidato ao PSL. Mas o MDB resolveu ontem liberar os filiados para apoiar quem quiserem, sem declaração de apoio formal a nenhum candidato. 

Na região

Nas cidades vizinhas a Joinville, onde os candidatos da cidade mais populosa tinham as maiores votações, desta vez foi diferente. Candidatos com base na cidade para deputado estadual, como Márcio Araújo, em Garuva; José Caldeira (Itapoá), Dr. Jefferson (São Francisco do Sul) e Claudemir Matias (Barra Velha) foram os mais votados. Na eleição de 2014, apenas em São Francisco e Barra Velha, nesse grupo de municípios, os mais votados foram candidatos locais.

Resultados

Kennedy Nunes venceu em Araquari; Fernando Krelling foi o vitorioso em São João do Itaperiú; e Thiago Teixeira, em Barra do Sul. Na eleição para deputado federal, também teve fragmentação, com Carlos Chiodini vencedor em Garuva, Itapoá e São João do Itaperiú. Fabio Schiochet liderou em São Francisco e Barra Velha; e Darci de Matos em Barra do Sul;  e Marco Tebaldi em Araquari. Ou seja, o domínio dos candidatos de Joinville na área da ADR não foi tão intenso.

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