Santa Catarina não é favorável à possibilidade de fatiamento da concessão da Malha Sul. A divisão das ferrovias em lotes está em avaliação pelo Ministério dos Transportes na discussão sobre o futuro da malha – o atual contrato vence em 2027 e a prorrogação está em estudo, com chance de divisão em lotes. Os segmentos no Estado, por exemplo, seriam Mafra-São Francisco do Sul e a ligação com Rio Grande (RS).
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Como a ferrovia é utilizada
O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins, participou de reuniões em Brasília sobre o tema nesta semana, inclusive na Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário (Ministério dos Transportes), entre outros órgãos federais. “Esse fatiamento não nos interessa”, diz Beto, em posição acompanhada pelos demais Estados do Codesul, formado também por RS, PR e MS.
Os representantes do Estados participantes das agendas com o governo federal vão elaborar relatórios para subsidiar a tomada de decisão pelos governadores. O secretário Beto Martins alega que eventual fatiamento pode comprometer as operações entre os diferentes ramais, por causa de questões como direito de passagem. A defesa é que sejam criados mecanismos (inclusive financeiros) para que a Malha Sul possa ser utilizada em toda a extensão e não apenas forma parcial, como ocorre atualmente.
Para o secretário, é “inaceitável” que a alegação de inviabilidade financeira mantenha ferrovias ociosas e sem investimentos em recapacitação, mesmo nos ramais em operação. A prorrogação da concessão com “formalização do abandono” de trechos também não pode ser aceita. “Por isso vamos lutar para participarmos desse processo, para sermos ouvidos, é uma questão estratégica”, diz Beto Martins, citando como exemplo a necessidade de ferrovias atenderem a crescente demanda portuária do Estado.
Com comparação, Fiesc quer mais recursos para obras em rodovias federais em 2026
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