A prefeitura de Joinville aguarda pelo decreto do governo do Estado para avaliar com mais profundidade o toque de recolher a ser imposto em Santa Catarina, mas a posição inicial é contrária à ideia. “Não é a solução. Temos que ter restrições, evitar aglomerações, mas toque de recolher é um chavão”, diz o prefeito Udo Döhler. O posicionamento é de discordância na avaliação da medida, mas a regra será cumprida pela prefeitura de Joinville quando eventualmente entrar em vigor, assim como ocorreu com outras determinações estaduais.

Continua depois da publicidade

> SC anuncia toque de recolher em todas as cidades

> Pontuação tem nova “piora” e Joinville e região permanecem no risco “gravíssimo”

A participação da prefeitura de Joinville na reunião de quarta-feira com o governo do Estado foi por meio da Amunesc, com acompanhamento pelo prefeito. A avaliação da prefeitura é de que a limitação dos horários de funcionamento dos bares e restaurantes entre 6h e 23h já limita a circulação de pessoas na madrugada. “De certa forma, sem usar a expressão, já temos um toque de recolher”, alega Udo. O horário do toque de recolher no Estado ainda não foi divulgado, mas, em princípio, seria entre meia-noite e 5h.

O temor na prefeitura é de que a circulação de pessoas a trabalho possa ser impactada pelo eventual toque de recolher. “Temos é que fiscalizar as possibilidades de aglomeração”, afirma o prefeito de Joinville. Nesta quarta, em novo decreto, Joinville impôs uma série de novas restrições, com proibição de eventos, por exemplo.

Continua depois da publicidade