Inaugurado em 17 de novembro de 2007, em Camboriú, o Greenvalley nasceu como um clube de música eletrônica integrado à natureza, com uma estrutura simples em meio à Mata Atlântica e um sonho ambicioso: oferecer uma experiência imersiva que unisse som de alta qualidade, cenografia marcante e liberdade artística.
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O primeiro evento contou com a presença do lendário Carl Cox e já deixava claro o propósito de algo inovador. Desde então, o clube se transformou em uma referência mundial, mantendo vivo o espírito original de conexão entre público, música e meio ambiente.
Os primeiros anos foram marcados por crescimento acelerado. No Carnaval de 2008, Tiësto lotou a pista numa segunda-feira, confirmando o potencial do espaço.
Logo depois, um show com David Guetta provocou uma demanda tão intensa por ingressos que levou à primeira ampliação da estrutura. Em 2011, o reconhecimento internacional chegou com o clube aparecendo pela primeira vez no ranking da revista britânica DJ Mag como o terceiro melhor do mundo.
Em 2012, subiu para a segunda posição e, em 2013, conquistou o topo do pódio, título que viria a repetir por mais quatro vezes feito inédito para uma casa fora da Europa. Em 2025, segue como o segundo melhor clube do planeta, com 15 anos consecutivos no Top 3 da publicação.
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Ao longo do tempo, a estrutura evoluiu. Em 2018, a tenda original foi substituída por uma mais ampla, com pé-direito elevado e novos equipamentos que proporcionaram experiências sensoriais ainda mais intensas.
No entanto, em 2020, no auge da pandemia de Covid-19, o clube enfrentou seu momento mais desafiador, um ciclone-bomba atingiu o local, derrubando toda a estrutura, incluindo a nova tenda.
Eduardo Philipps, sócio-fundador do clube presenciou o desabamento. “Por um momento, chegamos a pensar que não haveria recuperação”, relembra. Mas uma foto da destruição viralizou e mobilizou fãs e artistas de todo o mundo.
Nascia ali a campanha “Together We Rise”, que incluiu a venda de ingressos para um evento sem data definida e uma coleção de roupas feitas com o material da tenda destruída. O movimento permitiu a reconstrução completa do clube e foi eternizado nas paredes do Greenvalley, com os nomes dos apoiadores gravados como um memorial da resistência.
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A reabertura aconteceu em dezembro de 2021, com três dias de evento, nova cenografia inspirada em uma “floresta eletrônica”, palco imersivo e tecnologia de ponta em som e luz. Desde então, o clube tem ampliado seu repertório artístico, incluindo nomes como Black Coffee e RÜFÜS DU SOL, além de abrir espaço para talentos emergentes e projetos autorais.
O Greenvalley também impulsionou a carreira de artistas brasileiros como Alok e Vintage Culture, que começaram como residentes da casa.
O perfil do público também mudou. Se no início a maioria vinha da região Sul, hoje o clube atrai frequentadores de todo o Brasil e do exterior, com idades entre 20 e 35 anos, exigentes e em busca de experiências completas, muito além de uma simples festa.
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A proposta atual do Greenvalley é oferecer uma vivência sensorial interativa, mantendo a música como centro, mas valorizando também o contato com a natureza e a inovação.
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A sustentabilidade é outro pilar da operação. O clube realiza separação e reaproveitamento de resíduos, utiliza estruturas modulares e está em processo de certificação ESG para garantir práticas alinhadas com os padrões ambientais internacionais.
Além da sede em Camboriú, a marca já esteve presente em festivais nacionais, colaborações com grifes e experiências em países da Ásia, Europa e Estados Unidos.
O futuro do Greenvalley aponta para a continuidade da reinvenção. Em breve, uma nova cenografia de palco será apresentada, com mais experiências e serviços.
Para Eduardo, o compromisso é seguir inovando sem perder a essência. “O Greenvalley representa a paixão pela música, a força da comunidade e a capacidade de se reinventar mesmo diante das maiores adversidades. Seguiremos promovendo encontros inesquecíveis, sempre com respeito à cultura, ao público e à natureza que nos cerca”, afirma ele.
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