O Aeroporto Internacional de Navegantes é um dos 17 terminais que passam por uma transição importante, a antiga gestora CCR agora se chama Motiva, em um movimento que simboliza uma ampla reestruturação estratégica do grupo.

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A mudança de nome, aprovada por acionistas em abril e anunciada oficialmente em março, vem acompanhada de uma decisão decisiva, a saída do setor aeroportuário para focar exclusivamente em concessões rodoviárias, segmento que apresenta maior rentabilidade.

A empresa anunciou a venda de todas as suas concessões aeroportuárias no Brasil, incluindo os terminais de Navegantes e Joinville, ambos em Santa Catarina, em um pacote único estimado em até R$ 6 bilhões.

A transação está em andamento e envolve a contratação de bancos para intermediar o processo, que ainda depende de aprovação do governo federal. Os contratos exigem que os novos operadores assumam integralmente as obrigações de investimento e manutenção.

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Apesar da saída planejada, a Motiva já iniciou a implementação gradual de sua nova identidade visual em 16 dos 17 aeroportos sob sua gestão a exceção é o Aeroporto de Confins (MG), administrado em consórcio. A expectativa é que todos os terminais estejam com a nova marca até 2026.

Mesmo com o foco agora voltado para rodovias, a Motiva segue como uma das maiores gestoras de infraestrutura do país. A empresa atua em 39 operações espalhadas por 13 estados brasileiros, empregando mais de 16 mil pessoas. Sua malha rodoviária soma 4.475 quilômetros, incluindo o trecho sul da BR-101, em Santa Catarina.

Aeroportos da Motiva, antiga CCR

Brasil

  • MG: Confins, Pampulha
  • R: Curitiba (Afonso Pena e Bacacheri), Londrina, Foz do Iguaçu
  • SC: Navegantes, Joinville
  • RS: Pelotas, Uruguaiana, Bagé
  • GO: Goiânia
  • TO: Palmas
  • PI: Teresina
  • MA: São Luís, Imperatriz
  • PE: Petrolina

Exterior

  • Costa Rica: Aeroporto Juan Santamaría (San José)
  • Equador: Aeroporto Mariscal Sucre (Quito)
  • Curaçao: Aeroporto Internacional de Willemstad

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Em 2024, os aeroportos operados pela Motiva transportaram mais de 45 milhões de passageiros, consolidando o grupo como uma das maiores operadoras aeroportuárias da América Latina até aqui.

Apesar da venda em andamento, nada muda, por enquanto, na rotina dos usuários. Os contratos de concessão exigem a manutenção dos padrões de atendimento e continuidade dos investimentos previstos em edital, independentemente de quem venha a assumir a gestão. A expectativa é que o processo de venda avance no segundo semestre de 2025, embora ainda não haja uma data oficial para sua conclusão.

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