O câncer colorretal afeta mais de dois milhões de pessoas todos os anos no mundo. No Brasil, são cerca de 45 mil novos casos registrados anualmente, segundo estimativas oficiais.

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A maioria dos diagnósticos ocorre em pessoas mais velhas, mas uma jovem estadunidense recebeu a confirmação da doença aos 24 anos, já em estágio avançado, o que acendeu um alerta importante.

A história foi contada pela própria paciente em um vídeo publicado nas redes sociais, onde ela relata como ignorou sinais persistentes por muito tempo.

Uma rotina ativa sem histórico familiar

Paige Seifert, que é engenheira, afirma que sempre manteve uma vida ativa, praticando esportes regularmente e sem qualquer predisposição genética conhecida para o câncer colorretal.

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Segundo ela, nenhum parente próximo havia enfrentado a doença, o que reforçou a sensação de que os sintomas não indicavam algo grave.

Quando os primeiros sinais surgiram, Paige optou por seguir a rotina normalmente, acreditando que se tratava de situações passageiras.

Sintomas ignorados no dia a dia

A jovem relata que passou a sentir dores abdominais frequentes e alterações no funcionamento do intestino, sintomas que se tornaram parte da rotina.

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Em alguns momentos, ela chegou a perceber a presença de sangue nas fezes, mas acreditou que o problema estava relacionado a hemorroidas ou infecções intestinais leves.

O cansaço constante também passou a fazer parte do cotidiano, mas Paige associava o esgotamento ao estresse de uma rotina intensa de trabalho.

Estresse e alimentação como justificativa

Com uma agenda cheia e muitas responsabilidades, a engenheira acreditava que o estresse explicava tanto o cansaço quanto as dores abdominais.

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Ela também relacionava os sintomas a uma alimentação nem sempre regrada, o que reforçava a decisão de não procurar ajuda médica. Essa normalização dos sinais contribuiu para o atraso na investigação do quadro clínico.

Diagnóstico após exame específico

O diagnóstico definitivo veio apenas após a realização de uma colonoscopia, exame que permite visualizar todo o interior do intestino grosso.

O procedimento foi feito em 2023 e revelou a presença de um tumor em estágio 3, já além da fase inicial da doença.

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Segundo Paige, a descoberta foi um choque, especialmente por não se enquadrar no perfil etário mais comum do câncer colorretal.

Tratamento e impacto da idade

O tratamento envolveu cirurgias e sessões de quimioterapia, exigindo mudanças profundas na rotina da jovem.

Para ela, o mais difícil foi perceber que a própria idade contribuiu para o atraso no diagnóstico, já que a doença é mais associada a pessoas acima de 50 anos. Esse fator reforçou a importância de não descartar sintomas apenas com base na faixa etária.

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Sinais que merecem atenção

Paige detalha os principais sintomas que apresentou ao longo do tempo, como dores abdominais e desconforto intestinal frequentes.

Ela também cita mudanças persistentes nos hábitos intestinais, com episódios de diarreia ou prisão de ventre. Sangue nas fezes, cansaço constante e perda de peso completam a lista de sinais relatados pela jovem.

Alerta final após a remissão

Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com câncer colorretal podem apresentar ainda anemia e sensação constante de inchaço abdominal.

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Após tratamento intensivo, o câncer de Paige entrou em remissão, mas ela segue em acompanhamento médico regular. A mensagem que ela deixa é direta: “Persistência de sintomas não é normal e idade não é diagnóstico”.

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