Os animais de estimação, assim como os humanos, podem passar por momentos de ansiedade. As mudanças na rotina de seus tutores mexem diretamente com eles, por isso, é preciso observá-los para identificar se precisam de ajuda.
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“Se notar que seu pet está ofegante, com a cauda entre as pernas, tremores musculares, orelhas para trás, o ideal é tentar tranquilizá-lo com carícias, incentivos e conversas. Músicas relaxantes também podem ajudar nesse momento”, indica a veterinária Rammana Bello da Silva.
Fique de olho nas mudanças da rotina
Caso perceba que o seu cachorro ou gato está tendo comportamentos que não são comuns, preste atenção e tente analisar o que mudou na rotina da casa que possa tê-lo afetado. “Deixamos os pets menos ansiosos, menos agitados, quando a rotina deles é mantida, quando o pet sabe o que vai acontecer, e suas necessidades são atendidas. Qualquer mudança em seu dia a dia aumenta a ansiedade e, assim, ele fica mais agitado”, explica a veterinária Caroline Mouco Moretti.
Uso de medicamentos para ansiedade
Alguns cães, por exemplo, quando se sentem ansiosos podem destruir objetos, urinar no lugar errado, latir excessivamente e ter, inclusive, reações agressivas. A melhor forma de ajudá-los nesse momento, é dando muito carinho e, se necessário, alguma medicação.
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De acordo com as veterinárias, alguns medicamentos podem ajudar a lidar com a ansiedade dos animais, mas é preciso consultar um médico veterinário, pois existem profissionais especializados em comportamento animal.
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Como lidar com a ansiedade dos pets
As atividades físicas costumam ser muito benéficas tanto para a saúde física dos animais de estimação quanto para ajudá-los a lidar com a ansiedade. “Os treinos devem acompanhar a demanda energética de cada pet, ou seja, respeitando a individualidade. Temos raças de cães que são mais atléticas, outras nem tanto”, explica Rammana Silva.
“Os passeios para socialização com humanos e outros animais são essenciais para a saúde mental e ocupação do tempo ocioso, em média três vezes ao dia com intervalo de 10 a 15 minutos”, acrescenta a veterinária.
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Como acalmar o animal?
Interagir com o seu cachorro ou gato durante o dia e procurar formas de mantê-lo ocupado pode ser uma boa solução para acalmá-lo. “Chamando sua atenção para brincadeiras, carícias, incentivo positivo com petiscos naturais, frutas e verduras, reservar um local dentro do seu ambiente onde ele se sinta confiante e confortável”, lista Rammana Silva.
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Ainda de acordo com a veterinária, também vale a pena apostar em “adestramento e comandos básicos para manter o pet centrado e obediente, músicas para promover o ambiente relaxante, além de socialização com outros humanos e pets, em parques e passeios externos”.
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Coloque as crianças na brincadeira
A veterinária Rammana Silva sugere aproveitar a presença das crianças em casa para ajudar a lidar com uma possível ansiedade dos animais. “É importante manter a rotina de exercícios e ocupar o tempo ocioso. O gasto de energia diário evita os comportamentos compulsivos e ansiedade. As crianças estão mais tempo em casa, então usar a criatividade para trabalhar os dois juntos seria a melhor maneira”, recomenda.
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Massagem para pets
O carinho é sempre uma excelente forma de acalmar os animais de estimação. A massagem, por exemplo, pode ser uma forma de acariciar e cuidar ao mesmo tempo. “Há especialistas em massagens em pets. Apesar de ser sempre bom ter conhecimento específico para praticá-las, cafunés e carinhos ajudam o pet a relaxar. Massagens específicas podem ajudar na prevenção de doenças, já que estamos estimulando a circulação e diminuindo o estresse”, explica a veterinária Caroline Moretti.
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Segundo a profissional, as massagens ajudam a normalizar a pressão e melhoram a saúde como um todo. Além disso, trazem a sensação de bem-estar e aliviam as tensões. “Portanto, não subestime nem o tempo de carinho com seu pet e nem o atendimento especializado”, recomenda Caroline Mouco Moretti. O carinho e a atenção com seu animal são fundamentais para perceber qualquer mudança de comportamento e para ajudá-lo a ficar bem.
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*Por Matilde Freitas
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