Três envolvidos no assassinato da jovem Vanessa Motta Martins foram condenados à prisão em regime fechado. O caso aconteceu no Meio-Oeste catarinense.
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O crime ocorreu em maio de 2023, em Pinheiro Preto, e ganhou repercussão pela frieza com que foi executado. Dois réus receberam penas de 19 anos de prisão, e uma terceira, de 12 anos e oito meses. O julgamento terminou nesta quarta-feira (9), após dois dias de trabalhos.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que conduziu a acusação com base no trabalho da Polícia Civil, as investigações apontaram que Vanessa foi atraída para uma emboscada sob o pretexto de sair para fumar narguilé. Ao entrar no carro, foi surpreendida e enforcada com um barbante por um dos homens, com quem mantinha um relacionamento secreto.
Após o assassinato, os homens circularam pela região com o corpo. No dia seguinte levaram o corpo até um terreno baldio no interior, onde teriam amarrado, queimado e enterrado com ajuda de um trator.
O corpo de Vanessa só foi encontrado sete dias depois. Análises em celulares revelaram que a companheira de um dos autores sabia da emboscada e foi denunciada como coautora.
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Comoção durante o julgamento
Ainda de acordo com as informações do MPSC, durante os dois dias de julgamento, o fórum ficou lotado. Familiares e amigos da vítima acompanharam o processo, vestindo camisetas com a foto de Vanessa e pedindo justiça.
Os envolvidos responderam pelo crime de homicídio com quatro qualificadoras (feminicídio, asfixia, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa), além de ocultação de cadáver.
O pai da jovem foi às lágrimas ao falar sobre a falta que sente da filha. Por questões de segurança, cerca de 20 agentes das polícias Militar, Penal e Civil estiveram no local.
Após a sentença, eles foram levados ao presídio. O trio não poderá recorrer em liberdade.
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