O câncer de pâncreas, diagnosticado no apresentador Edu Guedes, é o terceiro mais fatal em mulheres em Santa Catarina. Segundo os últimos dados divulgados do Boletim Epidemiológico de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), em 2023 a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes foi de 8,8 em mulheres.
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Ao todo, foram 326 mortes por esse tipo de câncer em 2023 no estado em mulheres. O câncer de pâncreas ficou atrás do câncer de mama, com 824 mortes e uma taxa de 22,3 a cada 100 mil habitantes; e do câncer de pulmão, com uma taxa de 17.7 e 656 óbitos.
Levando em consideração homens e mulheres, foram 630 casos confirmados no Estado, com uma taxa bruta de 8,34 e uma taxa ajustada de 6,25, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer de 2023.
A taxa bruta permite expressar a incidência de câncer em um local, sendo o número de casos novos de câncer dividido pela população padrão. Já a taxa ajustada se refere ao número de casos novos de câncer em uma população, ajustada para a população padrão mundial.
Estimativas para 2025
O INCA estima que 2.450 casos de câncer serão registrados entre 2023 e 2025 na região Sul.
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Já no Brasil, o número estimado de casos novos de câncer de pâncreas, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 10.980 casos. Sendo 5.290 em homens e 5.690 em mulheres.
Taxa de mortalidade por região
De acordo com a DIVE, as regiões do Extremo Oeste, Oeste e Carbonífera se destacam com altas taxas a cada 100 mil habitantes. Confira abaixo a taxa de mortalidade por região:
- Extremo Oeste: 13.6 por 100 mil habitantes
- Serra Catarinense: 7.0 por 100 mil habitantes
- Foz do Rio Itajaí: 8.7 por 100 mil habitantes
- Xanxerê: 9.9 por 100 mil habitantes
- Meio Oeste: 7.2 por 100 mil habitantes
- Alto Vale do Itajaí: 8.5 por 100 mil habitantes
- Extremo Sul: 9.8 por 100 mil habitantes
- Grande Florianópolis: 11.6 por 100 mil habitantes
- Médio Vale do Itajaí: 10.3 por 100 mil habitantes
- Nordeste: 6.7 por 100 mil habitantes
- Vale do Itapocu: 5.6 por 100 mil habitantes
- Carbonífera: 10.4 por 100 mil habitantes
- Planalto Norte: 8.4 por 100 mil habitantes
- Alto Vale R. do Peixe: 9.4 por 100 mil habitantes
- Alto Uruguai: 8.4 por 100 mil habitantes
- Laguna: 4.9 por 100 mil habitantes
- Oeste: 10.7 por 100 mil habitantes
Câncer de pâncreas em Florianópolis
Segundo dados do INCA, foram 60 casos no município de Florianópolis, sendo 30 em homens e 30 em mulheres em 2023. A taxa bruta no estado é de 11,36, enquanto a taxa ajustada foi de 5,63 por 100 mil habitantes.
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Edu Guedes foi diagnosticado
O tema entrou em destaque depois de o apresentador Edu Guedes ter sido diagnosticado com esse tipo de câncer. Edu Guedes segue em recuperação, segundo a equipe do apresentador. Em nota, a assessoria comunicou que o procedimento, apesar de complexo, transcorreu bem.
Em recuperação, Edu deixou uma mensagem de carinho para os fãs: “Esse não é o fim, mas sim um recomeço”. O procedimento ocorreu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Veja as fotos de Edu Guedes
Quais os sinais do câncer de pâncreas
No início da doença, o câncer de pâncreas não costuma apresentar sintomas. Porém, há sinais de alerta como pele amarelada (icterícia), urina escura (colúria), fadiga, falta de apetite, perda de peso e dor no abdômen superior e costas.
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Os sintomas mais graves são pele amarelada (icterícia) e sangramento no estômago ou intestino. O adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) é o tipo mais comum de câncer de pâncreas, e os tumores neuroendócrinos pancreáticos (TNE-P) são a forma mais rara de câncer pancreático.
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