O bom regime de chuvas em Araquari, no Norte de Santa Catarina, contribuiu para a produção do maracujá. Somando a estimativa dos 25 produtores, até o fim de junho devem ser colhidas 550 toneladas da fruta. Além do clima ter colaborado com a produção, esta safra não enfrentou grandes problemas com pragas e doenças, o que rendeu boa produtividade na cidade que é considerada a capital catarinense do maracujá.
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De acordo com a prefeitura do município, o desafio deste ano está no preço. O quilo do maracujá está sendo comercializado entre R$ 4 e R$ 5 reais, bem abaixo do esperado. Um dos motivos para a redução é a relação entre a oferta e procura. O aumento na produção da fruta no Sul do Estado baixou o valor pago no mercado.
Veja fotos da produção
Um dos produtores desta safra é Arthur Irineu da Silva, de 23 anos. Segundo o jovem, ele decidiu plantar a fruta pela primeira vez para resgatar a cultura que começou a ser cultivada pelo avô, seu Arthur Correia, de 87 anos, um dos primeiros produtores de maracujá de Araquari.
— Meu avô começou a plantar faz muito tempo e como ele ficou doente, não pôde mais. Então ele que me incentivou e foi por esse motivo que eu decidi plantar o maracujá — explica.
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Atualmente, a família de Arthur divide o terreno entre o cultivo do maracujá e a mandioca. Para esta safra da fruta, foram plantados 1.750 pés, mas a expectativa para o próximo ano é dobrar a quantidade, devido ao bom resultado.
Safra 2025/2026
Embora o maracujá ainda esteja no pé, os produtores já planejam o próximo plantio. Uma reunião realizada entre a Prefeitura e os empreendedores rurais definiu a quantidade de mudas que devem ser plantadas, cerca de 43 mil pés, número semelhante ao plantado na safra anterior.
O município subsidia 100% da compra das mudas e presta assessoria técnica. Segundo a prefeitura, cabe ao produtor arcar com as demais despesas do manejo, como aplicação de insumos e adubo.
*Sob supervisão de Leandro Ferreira
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