O caso da brasileira Juliana Marins comoveu o mundo. A jovem de 26 anos foi encontrada morta na terça-feira (24), depois de cair em uma encosta do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia.
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A causa da morte de Juliana ainda não foi divulgada, mas o que se sabe é que ela ficou quatro dias esperando o resgate e permaneceu no local, sem água, sem comida e ao relento.
Juliana Marins enfrentou a privação de água, comida e também a exposição à forte variação climática do local, sem nenhum tipo de proteção.
O que acontece com o corpo humano ao ficar sem comida e sem água?
Segundo o jornal O Globo, uma pessoa é capaz de sobreviver semanas sem comida. No entanto, quando acontece a privação de água, a pessoa resiste entre 2 a 4 dias. Por uma questão ética, não existe nenhum estudo científico sobre isso.
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As pesquisas existentes são de observação de pessoas que passaram por situações extremas de sobrevivência.
O tempo que uma pessoa vai resistir sem comida vai depender de diversos fatores. Do sexo a composição corporal, tudo pode influenciar na forma como o organismo vai usar as reservas de gordura para sobrevivência.
Algumas pesquisas sobre jejum voluntário e greves de fome mostraram casos de pessoas que ficaram entre 28 e 38 dias sem comer. Acima de 45 dias, já há risco de morte.
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Já a água é essencial para a sobrevivência. Um experimento, feito em 1994, com dois cientistas que comiam alimentos secos, mas sem água, mostrou que o tempo máximo é de quatro dias.
Quando a pessoa está desidratada sente sede, tontura, pele seca, confusão mental e falência do fígado.
O processo que o corpo faz para quebrar gordura e transformar em energia chama-se cetose. Não existe nada parecido no organismo capaz de compensar a falta de hidratação.
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Veja fotos de Juliana Marins
E a hipotermia?
Quando a temperatura do corpo fica em níveis perigosos a pessoa pode sofrer hipotermia. O local onde Juliana Marins caiu é de alta altitude. Isso significa que fazia frio e o organismo perde mais calor do que consegue produzir.
O maior risco de hipotermia, segundo o Manual MSD, é de pessoas que ficam imóveis em ambientes frios. Sem se mexer o corpo gera menos calor e isso aumenta o risco de sofrer hipotermia.
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A brasileira ainda pode ter lidado com a doença da altitude. Ela ocorre quando há baixa disponibilidade de oxigênio e causa sintomas como fadiga, problemas gastrointestinais e tontura persistente.
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