O pai de Vitória Regina de Sousa, encontrada morta com três facadas em Cajamar, na Grande São Paulo, foi colocado na lista de suspeitos do crime pela polícia. A informação, apurada pela CNN, foi confirmada pelos investigadores do caso e está baseada nos “mesmos critérios” dos outros suspeitos. 

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Segundo os investigadores, Carlos Alberto Souza, pai de Vitória, apresentou inúmeras contradições e um “comportamento estranho”. A investigação ainda diz que o homem teria pedido um terreno ao prefeito da cidade de Cajamar em um dos primeiros contatos entre os dois logo após a confirmação da morte de Vitória.

A Polícia Civil espera, ainda nesta semana, ouvir testemunhas importantes do caso e esclarecer o real envolvimento de cada um dos investigados.

O que diz a defesa 

Em resposta à CNN, a defesa de Carlos Alberto Souza disse que a decisão é “absurda” e que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia e, por isso, não deu detalhes sobre o desaparecimento.  

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O advogado informou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por ter omitido o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço. A defesa espera reverter a situação ainda nesta semana. 

A reportagem da CNN também apurou que os investigadores estranham a “frieza” do pai. O homem“não teria chorado, se emocionado ou demonstrado tristeza”durante a conversa com a polícia para falar sobre a morte da filha.

Relembre o caso Vitória

Entenda

O corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrado na quarta-feira (5) em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. A polícia informou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. Parentes da adolescente foram chamados até o local e identificaram a jovem a partir de tatuagens.

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De acordo com apuração da TV Globo, a vítima foi encontrada por cães farejadores com o cabelo raspado, sinais de violência e sem roupas.

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, sumiu após sair do shopping onde trabalhava e pegar um ônibus para voltar para casa na Grande São Paulo.

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